terça-feira, 30 de abril de 2013

Nativos digitais não dominam completamente as literacias midiáticas



A professora mestre Silene A. Lourenço fala, no vídeo acima, sobre o potencial educomunicativo das webquests. Ela foi orientadora do curso Mídias na Educação e discorre sobre um trabalho orientado por ela, enfocando essa estratégia pedagógica, realizado pela professora Valéria Cristina Valentim Leite, que problematiza o conhecimento dos “nativos digitais”. Na sequência, a própria professora Valéria, que defendeu sua monografia no dia 20 de abril, dá mais detalhes sobre a investigação realizada.

Repensar a prática e contribuir para aumentar a qualidade da educação



A professora mestre Márcia Coutinho, que atuou como orientadora do curso Mídias na Educação, destaca a evolução acadêmica e profissional dos professores que participam da formação. Nesse sentido, ela afirma que, ao embasar-se mais teoricamente, os educadores ganham maior consciência com respeito a seu potencial como professores e como pesquisadores -- particularmente no que tange à sua prática. “Os professores voltam com uma bagagem, querendo contribuir com sua realidade local”, nota a professora Márcia Coutinho.

As mídias podem favorecer o diálogo dos professores com os estudantes



No entender da professora doutora Sandra Regina N. dos Santos, que foi orientadora do curso Mídias na Educação (SP), esta formação propiciou um diálogo maior entre gestores e os professores das redes públicas que realizaram o curso. As leituras e práticas relacionadas com as mídias na educação, na avaliação da professora Sandra, podem facilitar, igualmente, o diálogo dos educadores com seus alunos. Outro ponto destacado por ela é ter aprendido com os trabalhos que acompanhou.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Dificuldades e superações ao longo do trabalho do curso



A professora doutora Rosângela Malachias fala das dificuldades e superações no processo de realização de monografias que orientou, dentro do curso Mídias na Educação (SP). Nesse sentido, destaca a satisfação de observar o crescimento dos cursistas, mesmo dos que não conseguiram finalizar o trabalho.

“Se eu começasse agora...”



A professora Maria das Graças Marins Daemon que defendeu, em 20 de abril, sua monografia no curso Mídias na Educação (SP) O professor e a mediação no uso responsável da internet: um estudo de caso na rede de ensino de Taquarituba, orientada pelo professor mestre Rogério Pelizzari, faz uma breve reflexão sobre o que faria diferente se começasse o curso de novo. Sua observação pode servir como um conselho a professores que fazem ou pretendem realizar especializações.

Mídias na Educação
No 3º dia de defesas, professor Ismar dá entrevista sobre o curso



No terceiro e penúltimo dia de defesas de monografias do curso Mídias na Educação (SP), no sábado (27/04), foram aprovadas mais de duas dezenas de trabalhos. Fotos das defesas podem ser vistas no álbum acima (para download clique no link). No próximo sábado, dia 4 de maio, ocorrerá a finalização do curso, na oferta conduzida em São Paulo pela parceria UFPE/NCE-USP.

Na abertura do dia, comentou-se novamente a questão da certificação, com o informe de que estão prontos os certificados oficiais das extensões (ciclos Básico e Intermediário) e em trâmite os da especialização. Além disso, o supervisor geral do curso em São Paulo, professor doutor Ismar de Oliveira Soares (ECA/USP), falou da importância dos professores para disseminar práticas e ideias educomunicativas nas escolas.

Depois desse momento inicial, o professor deu uma entrevista, que você pode ver abaixo, falando mais sobre o Mídias na Educação, inclusive enviando uma mensagem aos cursistas, e sobre possíveis trajetórias futuras de trabalho do Núcleo de Comunicação e Educação da USP.

Animando a segunda
A Casa



O curta A Casa (2004), de Andrés Lieban, utiliza a canção de Vinícius e Morais, cantada pelo conjunto Boca Livre, numa narrativa em que um mímico interpreta situações sugeridas pela música.

domingo, 28 de abril de 2013

Clipping
Educação e Comunicação

Foto: MorgueFile

Algumas matérias e artigos de interesse publicados na semana passada:

E-book: Los siete saberes necesarios para la educacíon del futuro


A UNESCO disponibiliza versão digital, em espanhol, do livro Os sete saberes necessários à educação do futuro, de Edgar Morin. O livro começou a tomar forma, justamente, a partir de um convite da UNESCO, em 1999, para que Morin sistematizasse reflexões sobre pontos que pudessem ajudar a repensar a educação. A versão inicial do texto foi lida e comentada por especialistas, antes que o autor fizesse o texto final do livro. Nele, há uma síntese das ideias de Morin sobre a educação, em que se ressalta a necessidade da interdisciplinaridade, da religação dos saberes, na educação.

Educomunicação e rádio



O professor Flávio Eduardo Messias falou sobre alguns aspectos de sua monografia, defendida no curso Mídias na Educação (SP), relacionada com a sua prática educomunicativa com o uso do rádio. Para o professor, durante a realização do trabalho, houve um ganho de motivação de professores e alunos. Ele nota que o rádio deve ser visto não como algo que atrapalhe a rotina da escola, mas sim como um recurso que aproxima o processo de ensino-aprendizagem dos tempos atuais, permitindo “sintonizar” a educação com a realidade dos próprios alunos.

Mediações tecnológicas auxiliam orientação



Num breve depoimento, realizado no dia 20 de abril, o professor doutor da UFABC e orientador do curso Mídias na Educação (SP) Francisco José Brabo Bezerra externou sua satisfação pela boa qualidade, de maneira geral, das monografias dos cursistas, destacando o uso do Skype como instrumento válido para a orientação das mesmas.

sábado, 27 de abril de 2013

Jean-Claude Bernadet fala do documentário 33



O crítico Jean-Claude Bernardet discute o filme 33, definindo-o como um “documentário de busca”, um tipo de documentário onde o cineasta parte de um projeto, mas não sabe como ele se desenvolverá. A inovação desse tipo de obra, segundo Bernardet, é que há uma coincidência entre o processo de busca, a preparação e a própria realização do filme. Além disso, estruturalmente, o filme teria traços de ficção e humor.

Um filme aos sábados
33


Com a idade de 33 anos, o diretor Kiko Goifman, que fora adotado logo após o nascimento, resolveu encontrar sua mãe biológica. Numa busca que dura 33 dias, ele procura a ajuda de detetives e outras pessoas, num processo registrado no documentário 33 (2003). O filme dialoga com a estética do cinema noir, num clima de permanente suspeita que envolve os personagens e o próprio autor/narrador, numa obra que busca renovar a linguagem do documentário.

Prática pedagógica dos cursistas é aperfeiçoada



A professora mestre Juçara Montenegro, que foi tutora e orientou trabalhos do curso Mídias na Educação (SP), disse que foi esta uma experiência gratificante de trabalho, sobretudo por ver o crescimento dos professores. Para a professora Montenegro, alguns trabalhos chegam a resultados que colaboram com a própria prática pedagógica dos educadores. Isso de dá, nota ela, inclusive por parte dos formadores.

Resultados dos trabalhos podem influenciar políticas públicas



O professor mestre e doutorando em Educação José Erigleidson, que foi tutor do curso Mídias na Educação, participou como avaliador de monografias do mesmo no dia 20 de abril. O professor Eri, como é conhecido, notou que os resultados das pesquisas dos professores estão ligados a uma apropriação mais crítica das mídias por eles próprios e, também, à possibilidade de ajudar os gestores a tomarem decisões sobre o ensino mediado por tecnologias. O professor José Eri tem bastante experiência na área de EAD, atuando no momento em formações do setor público. Ele edita também o interessante blog Web para Educadores.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Adesão à convergência entre Comunicação e Educação fortalece resultados do curso



A eficácia da EAD, muitas vezes, é motivo de dúvida ou suspeita. O professor mestre Rogério Pelizzari nota, nesse sentido, que antes de participar do curso Mídias na Educação, no qual atuou como tutor e depois como orientador, tinha certas ressalvas sobre os possíveis resultados de processos educativos semipresenciais. É por isso que ele diz ter ficado surpreso com os resultados, mais positivos do que esperava, que percebeu quanto aos trabalhos realizados pelos cursistas. Houve, segundo ele, um importante comprometimento, por parte dos professores que realizaram monografias, relacionado a uma adesão à convergência entre Comunicação e Educação. Os cursistas, acredita Pelizzari, estão muitas vezes pensando de maneira contribuitiva sobre seus estudos nessa interface, objetivando aperfeiçoar suas realidades educativas.

Orientação é um processo dialógico



A professora mestre Antonia Alves Pereira, que atuou como orientadora do Mídias na Educação, deu um depoimento, no dia 20 de abril, sobre a sua experiência de orientação de monografias do curso, destacando a importância do diálogo, tanto com os orientandos, quanto com colegas avaliadores de trabalhos. Nesse caso, salientou a parceria, nas palavras da professora Antonia quase uma “coorientação”, com o professor Rogério Pelizzari.

Educomunicação e Mídias na Educação



O professor da Prefeitura Municipal de São Paulo Fábio Rogério Nepomuceno, que também é graduando da Licenciatura em Educomunicação da ECA/USP, concluiu o curso Mídias na Educação, realizando a monografia Aprendizagem em rede e educomunicação: a experiência de formação a distância de professores da rede pública da cidade de São Paulo, sendo orientado pela professora mestre Antonia Alves Pereira.

Na entrevista acima, o professor Fábio fala do trabalho e de como as mídias na educação dialogam com o conceito de educomunicação. Além disso, nota como tanto a educomunicação quanto a utilização das mídias podem se relacionar com programas de educação integral, como o Mais Educação. Depois da entrevista, realizada no dia 20 de abril, o professor Fábio apresentou seu trabalho para a banca, sendo aprovado.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Orientadores crescem junto com cursistas



A professora mestre Queila Borges, participante do projeto Mídias na Educação (SP) desde o seu início, nota, a respeito da etapa da monografia, quando atuou como orientadora, que neste papel se viu obrigada a também pesquisar, expandir leituras, procurar informações, enfim, crescer para poder acompanhar bem o cursista/orientando. No caso deste, há também um ganho no desenvolvimento de uma maior autoestima profissional. A professora Queila deu esse depoimento no última dia 20 de abril, quando acompanhou várias defesas, como orientadora ou participando como avaliadora.

Mídias na Educação - Relatos de pesquisa e formação
Informática na aprendizagem de arte no EF

Da esquerda para a direita: a autora do estudo Adelita Matozo, a orientadora
Profª Drª Adriana Capuchinho e o avaliador Profº Me. Marcellus W. Janes

Adelita Matozo*

A pesquisa, que teve como título O uso da informática na aprendizagem de arte no ensino fundamental, abordou o uso da informática como recurso didático-pedagógico no ensino e aprendizagem, analisando a inserção das Tecnologias da Informação e Comunicação nas aulas de História da Arte na Escola Estadual José dos Santos, na cidade de Aspásia, Estado de São Paulo. O trabalho partiu da seguinte questão: “Em que medida o computador, em especial a internet, pode contribuir com o ensino de história da arte?". Investigando as práticas educativas propiciadas pela professora de arte e como ela atende o que diz a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), nº. 9.394/96 em utilizar as diferentes linguagens tecnológicas como forma de comunicar, expressar ideias e interagir com as diversas fontes de recursos tecnológicos verificou-se que a informática pode ser uma importante ferramenta pedagógica e que as atividades apresentadas neste trabalho abrem caminhos para inovações, atendendo o que diz a LDB e contribuindo com o ensino de qualidade.

Mídias na Educação - Relatos de pesquisa e formação
O uso de webquest no currículo de Arte

Ao centro a autora, à esquerda a avaliadora do trabalho (Profa. Me.
Carmen Gattás) e à direita a orientadora (Profa. Me. Cristiane Parente)

Virginia Lucia Cenamo*

A pesquisa consistiu na investigação do uso da webquest como possibilidade de obter maior envolvimento dos alunos do 9º ano do Colégio Sion de Arujá-SP. Teve início com a preocupação pela desmotivação dos alunos nas aulas de Artes e a necessidade de cativá-los com a procura de um novo método que os envolvesse nos estudos. Dentre as mídias utilizadas na educação, foi escolhida a webquest, por utilizar informações da internet e priorizar o trabalho compartilhado e direcionado.

A sequência do trabalho foi realizada em três etapas:
  • Um primeiro questionário buscando o conhecimento prévio dos alunos sobre webquest e sobre a visão dos mesmos de outros trabalhos feitos em grupo e na internet.
  • A aplicação de uma webquest, especialmente feita para eles, seguindo a sequência da estratégia construtivista da escola (com conteúdo e material da Rede Pitágoras) sobre o tema: A Interatividade nas Artes.
  • Um segundo questionário indagando sobre suas opiniões, quais foram para eles os resultados negativos e positivos do método, após o trabalho.

Mídias na Educação - Relatos de pesquisa e formação
O uso do vídeo, TV e projetor multimídia na EJA


Mirla Gonçalves Franco de Azevedo Sizinando*

Meu trabalho foi um estudo sobre a utilização do vídeo, televisão e projetor multimídia como facilitadores na aprendizagem para alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA), cujo objetivo foi refletir sobre o uso dessas mídias como facilitadores de aprendizagem para essa parcela de estudantes. Depois das análises dos dados obtidos, concluiu-se que, quando as mídias são usadas em contexto produtivo, com metas e objetivos bem definidos, elas desempenham um papel de destaque no despertar de uma aprendizagem significativa, portanto são facilitadores de aprendizagem para alunos da EJA.

Esta pesquisa deverá ter um desdobramento, uma vez que tenho a intenção de mostrar os resultados alcançados na escola na qual realizei a pesquisa, mostrando a todos a importância e necessidade do uso das tecnologias na EJA. E quem sabe dar prosseguimento ao estudo em um curso de mestrado.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Mídias podem ajudar o professor a repensar sua atuação na sala de aula



A doutoranda da ECA/USP e professora mestre Carmen Lúcia M. E. Gattás fala, no dia 20 de abril de 2013, sobre as mudanças que percebe nos professores em relação às mídias, ao longo do tempo. Ela nota que a introdução destas na escola pode ser uma possibilidade para repensar a atuação do docente na sala de aula.

“Proposta do curso muda o cotidiano dos professores”



A professora especialista Alessandra Arrigoni, que foi orientadora do curso Mídias na Educação (SP), na quarta oferta, observa, no dia 20 de abril, quando ocorreram defesas de monografias, no depoimento acima, a capacidade do curso ajudar a transformar o cotidiano dos professores, suas aulas.

Educação ambiental e TV



A professora Patrícia de Campos, que defendeu sua monografia, intitulada Colaboração da TV para o ensino de meio ambiente, dentro do curso Mídias na Educação (SP), no último dia 20 de abril, fala brevemente na entrevista acima do trabalho e dos desdobramentos do mesmo em sua escola. Sua orientadora, a professora Carmen Gattás, também dá um depoimento sobre o estudo.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Especialização permite repensar práticas do processo de ensino-aprendizagem



A professora doutora Eliany Salvatierra Machado deu um depoimento, no dia 20 de abril, sobre o curso Mídias na Educação, no qual atuou como orientadora. Para ela, cursos pós-graduados permitem que o professor repense e renove suas práticas pedagógicas.

Crescendo ao longo do processo



A professora mestre Isabel Pereira dos Santos, orientadora do curso Mídias na Educação (SP), destaca o quanto há de crescimento ao longo da construção do trabalho monográfico de pesquisa por parte dos professores participantes. Ela dá o exemplo de um trabalho que orientou, relacionando a matemática com o uso de mídias, que possui originalidade e consistência.

Matemática, Letras: possibilidades de trabalho com as mídias na educação



Os professores Frederico Chilio e Denise Vilela Chilio, que defenderam suas monografias do curso Mídias na Educação (SP), no dia 20 de abril, exemplificam as possibilidades de trabalho com as mídias em diferentes disciplinas. A monografia do professor Frederico aborda o tema expresso no título: Introdução à lógica matemática com auxílio da informática, enquanto a da professora Denise, que é da área de Letras, enfoca, conforme o título do trabalho: O jornal escolar como estratégia de escrita. Na entrevista no vídeo, acima, ambos falam um pouco mais de seus trabalhos e do curso. Em tempo, os dois professores são casados.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Rumo a uma "cabeça bem feita"



Citando Montaigne, a professora doutora Tatiana Gianordoli Teixeira comentou sua participação no curso Mídias na Educação, como orientadora, destacando a necessidade de aproximação com os professores participantes, que poderão agir de maneira mais cidadã em seu contexto, a partir da formação, segunda ela. O depoimento ocorreu no dia 20 de abril, quando ocorreram defesas de monografias da 4ª oferta do curso.

"Educomunicar com as novas tecnologias facilita a prática do professor"



As professoras Sandra Regina Meira Cardoso Lana e Fernanda Dias de Macedo são entrevistadas, no dia 20 de abril, no dia de defesa de monografias do curso Mídias na Educação (SP). A primeira realizou um estudo envolvendo o tema da Educação Especial e a segunda, alunos com dificuldade de aprendizagem e o uso de recursos do computador para o ensino dos mesmos.

Mídias na Educação
Entrega simbólica de certificado marca defesas



No último sábado, 20 de abril, ocorreu o segundo dia de defesas de monografias da Quarta Oferta do curso Mídias na Educação (SP). Foram realizadas bancas de mais de 50 trabalhos e o dia foi também marcado pela entrega simbólica do certificado oficial do nível Básico do curso, correspondente à extensão.

Para que os cursistas tenham uma ideia do que isso significa, são cinco caixas com atestados, com cerca de 43 quilos de peso. Na próxima semana chegarão os demais certificados oficiais do outro nível de extensão do curso (o Ciclo Intermediário).

Com isso, só ficam em trâmite os certificados do Ciclo Avançado (especialização).

Essa merece ir para o álbum!


É importante registrar o esforço das professoras doutoras da UFPE Sonia Schechtman Sette e Patrícia Horta Alves, assim como do professor doutor Ismar de Oliveira Soares (supervisor do curso em São Paulo, acima, na foto, fazendo uma entrega simbólica de certificado), da USP, para a obtenção da certificação oficial.

Pedimos aos cursistas que aguardem mais um pouco, pois logo iremos entrar em contato, por e-mail, para explicarmos a logística de entrega desse importante documento.

O blog também trará informações sobre esse tema, conforme os avanços quanto a esse assunto.

Nas próximas postagens traremos mais algumas informações sobre o dia de defesas e notamos que você pode baixar fotos do álbum, que está acima, a partir do link.

Animando a segunda
Kachtanka



Considerado um dos melhores, e mais emotivos, contos do escritor russo Anton Tchekhov, Kachtanka (ruivinha) é a história da cadelinha de mesmo nome, que se perde do dono, um trabalhador manual, com quem vivia em condições difíceis, e é adotada por um palhaço. A narração é do ponto de vista do animal, destacando seus sentimentos e preocupações.

A adaptação fílmica acima, de 1952, é uma obra russa (ou soviética), considerada uma das melhores animações da década mencionada. O enredo do conto e do filme é simples, porém possui diversas possibilidades de leitura. À luz da biografia de Tchekhov, o texto é visto como uma alegoria sobre o conflito entre a vocação original de um indivíduo (no caso do autor, a medicina) e o mundo da arte; sobre a irracionalidade do amor, ou ainda a mais simples: sobre a lealdade e simplicidade dos animais.

O filme possui legendas em português, que -- caso não apareçam -- podem ser acionadas pelo tocador do YouTube. Há uma versão fílmica russa mais recente, também em animação, de 2004, desta história, que você pode ver neste link (no caso, existe legenda em espanhol).

domingo, 21 de abril de 2013

Clipping
Educação e Comunicação

Foto: eskodesign (via morgueFile)

Algumas notícias e artigos interessantes da semana:

E-book: Veinte visiones de la educación a distancia


Organizado por Manuel Moreno Castañeda, o e-book Veinte visiones de la educación a distancia foi lançado pela Universidad de Guadalajara em 2012, reunindo artigos de uma série de especialistas no tema, entre eles, Lorenzo García Aretio e os brasileiros Fredric M. Litto e Marlene M. Blois. Também colabora no livro, discutindo a EAD e a "educação em rede", a pesquisadora e professora Margarita Victoria Gomez, orientadora no programa Mídias na Educação em São Paulo.

sábado, 20 de abril de 2013

Othon Bastos e Lauro Escorel falam do filme São Bernardo e de Leon Hirszman

Nós vídeos, abaixo, você pode ver depoimentos, realizados no Festival de Cinema de Brasília de 2008, do ator Othon Bastos e do diretor de fotografia Lauro Escorel sobre o filme São Bernardo e o diretor Leon Hirszman. Escorel comenta como foi feita a cena da última aparição de Madalena (Isabel Ribeiro) no filme.



Um filme aos sábados
São Bernardo



Ao adaptar a novela de Graciliano Ramos, São Bernardo (1972), Leon Hirszman realizou uma obra ao mesmo tempo autoral e bastante fiel ao espírito do livro, com destaque para as excelentes atuações de Othon Bastos, no papel de Paulo Honório, e da atriz Isabel Ribeiro, como Madalena.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Formação complementar favorece docência competente



O professor Fábio Pereira Soma, que é mestre em Filosofia pela UNESP, falou sobre o curso Mídias na Educação, realizado por ele até o nível da especialização, destacando a possibilidade de que os conhecimentos adquiridos favoreçam sua prática pedagógica. O professor Fábio defendeu a monografia As novas tecnologias e a aquisição/desenvolvimento de competências e habilidades, no dia 13 de abril, com a orientação do Prof. Esp. Paulo André Kulsar, que também dá uma breve entrevista.

Mídias: um novo olhar para a Matemática



A cursista Ana Flávia Pereira Cabral, autora da monografia, do curso Mídias na Educação (SP), O uso de fóruns pedagógicos no processo ensino-aprendizagem de matemática: uma experiência no ensino fundamental, falou sobre seu trabalho, no dia 13 de abril de 2013, destacando as possibilidades de ressignificação do trabalho com a Matemática, por meio da utilização de mídias. A orientadora da monografia, a professora mestre Kassandra Britto, também faz observações sobre o estudo e a orientação.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Professor deve desenvolver múltiplas habilidades para usar as mídias



A professora Shirlei Alexandra da Cunha, que defendeu sua monografia (Computers on the table: o aprendizado de inglês mediado por computador em uma escola pública), no dia 13 de abril, comenta, na entrevista acima, alguns aspectos que considera importantes para que os professores utilizem as mídias na educação. Também são entrevistados a professora doutora Adriana C. Capuchinho -- que fala das contribuições que os campos da Antropologia e de Letras podem dar à pesquisa sobre as mídias no âmbito educativo -- e o professor mestre Marcellus W. Janes, que destacou a importância da comunicação para a educação, em termos de motivar os estudantes e ser um fator de desenvolvimento de novas práticas educativas.

Mídias na Educação - Relatos de pesquisa e formação
“Computers on the table”


Shirlei A. Cunha*

Para quem, como eu, se questiona se na prática aquelas mirabolantes teorias maquinadas dentro das universidades realmente funcionam, escrever esta monografia veio para reforçar a resposta que tive: depende.

Quando o assunto é Educação estamos lidando com uma estrutura extremamente complexa. São diversos os elementos que combinados implicam no sucesso ou insucesso das teorias quando aplicadas às práticas pedagógicas. Essas práticas que na maioria dos casos deveriam vir atreladas à vivência, ao cotidiano dos alunos em suas relações sociais.

A informática, as mídias digitais e os recursos tecnológicos em geral têm modificado sobremaneira o modo como essas relações são estabelecidas. Eu que sempre fui fascinada pelo assunto não poderia deixar de explorá-lo, pois da mesma maneira que sinto prazer em utilizá-los sei que podem contribuir para a melhoria do meu trabalho pedagógico.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Mídias na Educação - Relatos de pesquisa e formação
Recursos midiáticos, estudantes surdos e aprendizagem

À direita a autora do texto, acompanhada pela orientadora
Adriana Mafra*

Minha pesquisa teve como tema “O uso pedagógico de recursos midiáticos: a interface estudantes surdos e aprendizagem”, apresentando uma proposta de trabalho seguindo a linha de Educação Inclusiva e Mídias na Educação, em que o objetivo principal se propôs a identificar os efeitos da mediação do professor por meio de vídeos de Contos Clássicos em LIBRAS frente à aprendizagem de estudantes surdos do ensino fundamental I, em especifico 1º e 2º anos, dando ênfase na compreensão e interpretação, favorecendo o aprendizado da LIBRAS como primeira língua e do Português como segunda língua na modalidade escrita de forma significativa e prazerosa.

A pesquisa foi realizada na EMEF Candida Dora Pino Pretini, em que trabalho como professora com estudantes surdos, a mídia escolhida foi o vídeo, em especifico o de Contos Clássicos em LIBRAS. Através das observações e práticas foi possível constatar que por meio de um trabalho planejado e desenvolvido com a preocupação de possibilitar uma aprendizagem significativa, o vídeo e as intervenções realizadas possibilitaram que os estudantes fizessem ressignificações de pensamentos, cognições mais elaboradas, aprimorando e fortalecendo todas as discussões em LIBRAS, e que é através dela que os surdos constroem sua aprendizagem, se constituem como sujeitos e terão condições se desenvolver plenamente.

Mídias e Educação Inclusiva



A professora doutora Maria Claudia Alves de Santana Regis, orientadora do curso Mídias na Educação (SP), fala sobre a relação do mesmo com a Educação Inclusiva, destacando as possibilidades das mídias para favorecer a inclusão escolar, durante o primeiro dia de defesas de monografias da 4ª oferta (13/04/2013). Segundo Maria Claudia, as redes de educação, muitas vezes, possuem materiais que podem ser utilizados pelos professores, a partir de preocupações pedagógicas. Os educadores que passaram pelo Mídias estão mais capacitados a fazer um uso crítico desses recursos.

terça-feira, 16 de abril de 2013

Educação e leitura de imagens na Educação Infantil



A professora Paula Fernanda Catarino, que defendeu sua monografia do curso Mídias na Educação (SP), na 4ª oferta do mesmo, no dia 13 de abril de 2013, deu uma entrevista sobre o trabalho, que teve origem na união de experiencias da autora no âmbito educacional, da fotografia, da arte-educação e da educomunicação. A monografia, intitulada Olhares atentos, foi orientada pela Profª Drª Tania Callegaro.

Mídias e tecnologias pedem uma atitude criativa, inventiva e estética dos educadores



No primeiro dia de defesas de monografias da 4ª oferta do curso Mídias na Educação (SP), a professora doutora Tania Callegaro, orientadora do programa, gravou uma fala sobre a importância dos docentes terem uma atitude criativa, inventiva e estética no uso das tecnologias.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Mídias na Educação
Primeiro dia de defesas da Quarta Oferta



No último sábado, dia 13 de abril, teve início a finalização da 4ª oferta do curso Mídias na Educação, em São Paulo, com a feitura das bancas de defesa de 32 monografias. O álbum, acima, mostra fotos do dia (você pode baixar alguma delas a partir do link).
As próximas defesas estão previstas para serem realizadas nos dias 20 e 27 de abril e 04 de maio.

Como sempre nas ocasiões de defesas, os sentimentos de apreensão, alívio e alegria estiveram presentes. Após muito esforço, os professores concluíram a especialização. A mesma sensação de contentamento predomina na equipe, nesse momento, principalmente por compartilhar aprendizagens, construir conhecimentos, como notou o orientador Paulo André Kulsar, com “professores que nos mostram que, com dedicação e interesse, é possível mudar a cara da educação no Brasil”.

O também orientador Marcellus William Janes comentou que sua maior recompensa, na realização do curso, foi obtida ao ouvir a seguinte frase de uma cursista, durante a defesa da monografia: “Meu projeto no Mídias já mexeu com a cabeça dos outros professores de minha escola e estamos repensando muitas práticas”.

Repensar práticas, a partir dos estudos realizados, com efeito, é um dos objetivos mais importantes do curso. E essa preocupação transparece tanto nos trabalhos quanto em outras falas. A cursista Paula Fernanda Catarino (que foi orientanda da professora doutora Tania Callegaro), por exemplo, disse que o Mídias na Educação lhe deu não apenas vontade de continuar e aprofundar os estudos, mas também de aperfeiçoar sua prática pedagógica.

A professora Shirlei Alexandra da Cunha (que foi orientada pela professora doutora Adriana C. Capuchino) notou que, embora muitas vezes o professor use as mídias de modo tradicional, a formação pode estimular a criatividade dos docentes, fazendo com que o uso das mídias torna-se mais inovador e relevante. Ela destacou outro ponto: agora, tendo passado pelo curso, pretende ser uma multiplicadora, ensinando outros professores. Nessa perspectiva, a professora doutora, que foi orientadora do Mídias, Maria Claudia Alves de Santana Regis, observou que: “Aqueles que vão fazer a diferença na escola”, a partir do que aprenderam no curso, “irão fazer com qualidade”.

“Não basta colocar a mídia, o computador sozinho”, para garantir aprendizagens, comentou a cursista Luciane Aparecida Camargo (que defendeu uma monografia sobre o computador e a internet como parceiros na produção textual escolar, orientada pela professora mestre Kassandra Britto), por isso formações como o Mídias na Educação são importantes.

Ao longo da semana, iremos publicar no blog alguns vídeos e relatos de cursistas e membros da equipe, mostrando mais aspectos desse primeiro dia de defesas e do curso de maneira geral.

Animando a segunda
Life Drawing at The Book Club


Life Drawing at The Book Club from Wriggles & Robins on Vimeo.

Editando, numa única animação, os esboços realizados numa sessão com uma modelo, Tom Wrigglesworth e Matt Robinson realizaram um trabalho encantador, no filme Life Drawing at The Book Club (algo como "Desenho Vivo no Clube do Livro", o local onde os desenhos foram produzidos).

Via Open Culture.

domingo, 14 de abril de 2013

Clipping
Educação e Comunicação

Foto: mconnors - via: MorgeFile

Algumas reportagens e artigos interessantes da semana:

Literatura - Poesia
Dobrada à morda do Porto



Chico Buarque recita "Dobrada à morda do Porto", do heterônimo Álvaro de Campos de Fernando Pessoa.

Curso gratuito de crítica de cinema na Biblioteca Roberto Santos

Foto: carygrant (MorgueFile)

O diretor e crítico de cinema Celso Sabadin ministrará, entre 6 de maio e 3 de junho, o curso gratuito “Desenvolva o seu olhar e seja um crítico de cinema”, que acontecerá às segundas-feiras, das 19h às 21h, na Biblioteca Pública Roberto Santos, em São Paulo. As aulas abordarão análises de roteiro, direção de arte, direção de fotografia, casting, produção e produto final.

Segundo Sabadin, a boa crítica é aquela que considera a proposta da obra. “Não adianta analisar um filme que tenha uma proposta comercial baseando-se em características de um filme de arte, por exemplo”, explica.

As inscrições devem ser feitas pessoalmente na Biblioteca, entre 15 e 26 de abril, e não há pré-requisitos para participar.

Via Catraca Livre.

sábado, 13 de abril de 2013

José Lins do Rego, no De Lá pra Cá



Você poderá conhecer aspectos da vida e da obra do escritor José Lins do Rego, nesse episódio, exibido em 2011, do programa De Lá pra Cá, da TV Brasil.

Um filme aos sábados
Menino do engenho



Produzido e dirigido por Walter Lima Júnior, o filme Menino do engenho (1965) é baseado na obra de mesmo nome de José Lins do Rego, que enfoca a infância do personagem Carlinhos, o "menino do engenho", em meio à decadência da cultura do açucar no Nordeste brasileiro. Assim como livro de José Lins do Rego, de 1932, que é considerado pioneiro no romance regional realista no Brasil, o filme se situa num contexto de renovação artística, neste caso, do cinema brasileiro nos anos de 1960, com o Cinema Novo.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Pinceladas de Arte
Tintoretto - O Lava Pés



A pintura "O lava pés", de Tintoretto, é tema do breve documentário da série Pinceladas de Arte.

Evento sobre Educação Inclusiva

Imagem: Collen Simon (CC opensourceway)

No dia 18 de abril, às 14 horas, a Faculdade de Educação (FE) da USP dará lugar à conferência Uma abordagem ecológica à educação inclusiva.

Ministrada pelo professor David Rodrigues, da Universidade Técnica de Lisboa, em Portugal, a palestra discutirá de que maneira sistemas educativos podem promover a equidade e neutralizar os efeitos das diferentes origens sociais dos alunos.

O evento é gratuito, aberto ao público e não exige inscrição prévia. Os interessados devem comparecer diretamente no auditório da FE, que fica na Av. da Universidade, 308, Cidade Universitária, São Paulo.

Via Agência USP.

Livros perdidos


Via Incidental Comics.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Howard Gardner: “Todas as pessoas que querem entender seus filhos e netos devem fazer um esforço para ‘tornar-se nativo’”

Foto: site do autor
O texto a seguir, de Howard Gardner, também é da obra Is the Internet Changing the Way You Think?: The Net's Impact on Our Minds and Future (2011).

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A internet mudou minha vida enormemente, mas não de um modo que eu pudesse antecipar, nem da maneira colocada pela questão. Dizendo sucintamente, é como se uma recém-descoberta tribo pré-letrada tivesse desafiado minhas crenças sobre a cultura e a linguagem humanas, a internet alterou meus pontos de vista sobre o desenvolvimento e o potencial humanos.

Alguns anos atrás, tive uma conversa casual com Jonathan Fanton, então o presidente da Fundação MacArthur. Ele comentou que a Fundação estava patrocinando um grande estudo, da ordem de 50 milhões de dólares, sobre como os jovens estavam mudando devido à nova mídia digital, como a internet. Nessa época, como parte de nosso projeto de pesquisa GoodWork, eu estava envolvido particularmente com a orientação ética dos jovens. Então, eu perguntei ao presidente Fanton: “Vocês estão olhando para os modos pelos quais a ética da juventude tem sido afetada?” Ele disse-me que a Fundação não tinha ainda pensado sobre esse assunto. Depois de várias conversas e um pedido de subvenção, nosso projeto GoodPlay, um estudo de ciências sociais da ética na mídia digital, foi iniciado.

Sherry Turkle: “Nós desejamos esquecer que temos nos tornado os instrumentos de nossa própria vigilância”

Foto: jeanbaptisteparis (CC Wikipédia)
O texto a seguir, de Sherry Turkle, é da publicação Is the Internet Changing the Way You Think?: The Net's Impact on Our Minds and Future (2011).

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Você olha para uma tela em sua casa ou na sua mão. Você a reconhece, ela é passiva e brilha – todas as coisas parecem prometer segurança e um espaço limitado. Porém, o sentimento de enviar um e-mail ou mensagem instantânea de texto está em desacordo com sua realidade. Você se sente numa zona que é privada e efêmera. Isso explica porque as pessoas, gente sofisticada, continuam a enviar e-mails e mensagens de texto que registram seus desvios legais e desnorteiam suas famílias. Isso gera manchetes. Outras consequências da desconexão evidenciam-se na vida interior da geração que cresceu no modo conectivo sempre-on/sempre-on-you. A desconexão molda a sensibilidade psicológica e política deles.

Dawn, 18 anos, “limpa” a sua página do Facebook logo depois que recebe a carta de aceitação na faculdade. Ela diz, “Não quero histórias e fotos de festas colegiais e de garotos lá. Quero um novo começo”. Mas ela não pode deletar tanto assim. Suas amigas têm fotos dela nas suas páginas e mensagens dela em seus murais. Tudo isso irá permanecer. E, na internet, as palavras “deletar” e “apagar” são metafóricas; arquivos, fotos, mensagem e histórico de pesquisa são eliminados somente da sua vista. Tudo isso perturba Dawn. Ela diz, “É como se alguém estivesse para descobrir um segredo horrível que eu não se deixei em algum lugar”.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Howard Rheingold: “A atenção é o letramento fundamental”

Foto: Joi (CC Flickr)

O texto de Howard Rheingold, abaixo, pertence à obra Is the Internet Changing the Way You Think?: The Net's Impact on Our Minds and Future (2011).

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A mídia digital e as redes podem empoderar apenas as pessoas que aprendem como usá-las – e representam um perigo para aquelas que não sabem o que estão fazendo. Sim, é fácil encaminhar-se para a distração, cair em desinformação, prestar atenção ao fragmento em vez do que é central, porém essas tentações mentais representam riscos apenas para uma mente não treinada. Aprender a disciplina mental para usar as ferramentas de pensamento, sem perder o foco, é um dos preços que orgulhosamente pago para obter aquilo que a web tem a oferecer.

Aquelas pessoas que não possuem literacias fundamentais como a atenção, a detecção de lixo, colaboração e consciência sobre a rede estão correndo riscos a respeito de todas as armadilhas apontadas – superficialidade, credulidade, distração e vício. Preocupo-me com os bilhões de pessoas que estão obtendo acesso à net sem a menor ideia de como encontrar conhecimento e verificar sua veracidade; como reivindicar e participar, mais do que consumir passivamente; como disciplinar e desenvolver atenção num ambiente sempre online; como e por que usar aquelas proteções de privacidade que continuam disponíveis num ambiente cada vez mais intrusivo.

E-book: Is the Internet Changing the Way You Think?


Anualmente, a fundação Edge, dos EUA, convida diferentes ensaístas (escritores, cientistas, artistas, etc.) a produzirem um texto respondendo a uma questão, tendo a preocupação de obter opiniões de cientistas das áreas de exatas, de humanas e também artistas. Em 2010, a pergunta foi Is the Internet Changing the Way You Think?: The Net's Impact on Our Minds and Future (A internet está mudando o modo como você pensa? O impacto da net nas nossas mentes e no futuro), que resultou num livro publicado em 2011. A partir do link você pode ver todos os 172 textos (em inglês), reunidos no livro. Os convidados são pessoas com ideias interessantes sobre o tema, entre eles, o jornalista especializado em tecnologia Nicholas Carr e o empresário da internet Tim O’Reilly, conhecido por ter cunhado o termo “web 2.0”. Nas próximas postagens publicaremos a tradução de algumas das reflexões dessa obra, com maior direcionamento para a  educação.

Oficina gratuita de introdução ao Cinema Documentário

Imagem: Jessica Duensing (CC opensourceway)

A Biblioteca Municipal Roberto Santos (Rua Cisplatina, 505. Ipiranga. Zona Sul), especializada em Cinema, está com inscrições abertas para a oficina Introdução ao Cinema Documentário. Ela será realizada aos sábados, de 20 de abril a 6 de julho, é ministrada pelo cineasta Roney Freitas, diretor, roteirista e coautor do longa-metragem "Paulicéia". Em sua oficina, Freitas irá aliar informações teóricas e práticas sobre a produção audiovisual e fazer uma introdução ao campo de estudos e à prática do cinema documental, incluindo o percurso histórico e os modos de representação no documentário. Serão apresentadas, ainda, as especificidades do cinema documental em relação ao cinema de ficção narrativo.

O curso oferece 30 vagas para maiores de 18 anos. As inscrições para a oficina vão até o próximo dia 12 e devem ser feitas pessoalmente na recepção da Biblioteca. Não é necessária experiência anterior e a seleção será baseada no preenchimento da ficha de inscrição. Mais informações no site da Prefeitura.

terça-feira, 9 de abril de 2013

13ª Conferência Internacional do Documentário


Mais informações: www.itsalltrue.com.br.

Dez razões para a não conclusão de MOOCs

Ilustração:Libby Levi (CC opensourceway)

Na semana passada, o blog Open Culture publicou uma postagem sobre os baixos índices de conclusão dos MOOCs (Massive Open Online Courses). Os editores pediram que os leitores falassem sobre o tema, de modo que posteriormente o blog fez outra postagem organizando as respostas mais comuns. A seguir, você pode ver a tradução de dez razões apontadas pelos leitores do Open Culture para a não conclusão certificada dos cursos:

1) Toma tempo demais: algumas vezes você matricula-se num MOOC, apenas para descobrir que ele demanda muito tempo. ‘Simplesmente não tive tempo para fazer todo o trabalho.’ ‘Trabalho em período integral, descobri que é extremamente difícil assistir a horas e horas de videoaulas.’ Este é um refrão que nós ouvimos repetidamente.

2) Requer demasiado conhecimento: algumas vezes você se inscreve num MOOC, apenas para descobrir que ele requer um conhecimento de base elevado, como um conhecimento de matemática avançada. Isso torna o curso uma desistência instantânea. Você opta por sair. Simples assim.

Recursos para professores
Ferramenta digital para construir linhas do tempo


A linha do tempo da postagem anterior foi construída com a ferramenta (gratuita) TimelineJS, que permite inserir algumas mídias em cada uma das lâminas previstas, como imagens do Flickr, vídeos do YouTube, áudios do SoundCloud e outras. Não é necessário grande conhecimento técnico, já que é possível elaborar a linha do tempo a partir de um exemplo, utilizando a ferramenta de formulário do GDocs. Nesse sentido, outra possibilidade interessante é a construção colaborativa e coletiva de uma linha do tempo, pelos alunos, por exemplo.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Resumo e defesas da 4ª Oferta do Mídias na Educação

As próximas defesas do curso Mídias na Educação, concluindo a 4ª Oferta do curso, serão realizadas nos dias 13, 20 e 27 de abril e 04 de maio, na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (veja um mapa do Metrô Butantã ao prédio onde ocorrerão as defesas). Na linha do tempo, abaixo, você poderá ver um resumo do que foram as defesas, até o momento, e algumas recomendações para os que defenderão, a partir do próximo sábado.

Programa “Diálogos com a Educação” estreia na web, com entrevista de ex-cursista do Mídias

Ilustração: Colleen Simon (CC opensourceway)

Hoje, segunda-feira, 08 de abril, das 17h às 18h, estreia o Programa “Diálogos com a Educação” na web rádio www.radiocaminhosalternativos.com.br sob a direção do professor Luiz Deganello (TV Cultura).

A primeira entrevistada será a docente Zenaide Teles Nunes Mendonça da rede municipal de Barueri, que contará sua experiência com a rádio nas aulas de Ciências, especialista em Mídias na Educação pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Núcleo de Comunicação e Educação da Universidade de São Paulo (NCE-USP), ela comentará porque a Educomunicação é um caminho para a melhoria da qualidade de ensino e como encontrou nesta interface entre Comunicação e Educação uma possibilidade dos alunos obterem prazer em suas atividades e maior estímulo para o despertar de habilidades.

O programa é realizado pela jornalista Lisa Rodrigues.

Animando a segunda
Sugar coat



Sugar coat ("com açúcar", ou menos literalmente "incrementado") é uma criativa animação japonesa que faz um comentário irônico relativo à tentativa dos indivíduos de projetarem imagens de si não condizentes com a realidade.

Clipping
Educação e Comunicação

Foto: nacu (MorgueFile)
Algumas matérias e artigos de interesse publicados na semana passada: