Mostrando postagens com marcador TV e Vídeo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador TV e Vídeo. Mostrar todas as postagens
sexta-feira, 23 de outubro de 2015
Concurso Audiovisual do Portal da Juventude
As inscrições para o Concurso Audiovisual do Portal da Juventude vão ATÉ HOJE, 23/10! Inscreve seu trampo com até 3 minutos de duração com o tema "Emergência Visual: Território".
Mais informações: link.
domingo, 4 de outubro de 2015
As mina na fita: curso de produção audiovisual para mulheres
Nesta semana, a Sempreviva Organização Feminista abre inscrições para o curso gratuito “As mina na fita: curso de produção audiovisual para mulheres” em São Paulo. O projeto integra as atividades do Ponto de Cultura Feminista, que pretende fortalecer e difundir a cultura transformadora produzida por mulheres. Outras atividades já foram realizadas desde o início de 2015, como a Virada Feminista, as exibições mensais do Cinequintal Feminista, o curso “Comunicação feminista e ativismo digital: mulheres transformando as redes”, oficinas de batucada e de criptografia para mulheres e outros debates e atividades sobre cultura, comunicação e movimento.
Mais informações: aqui.
Mais informações: aqui.
sábado, 18 de maio de 2013
O vídeo nas aulas de Química
A investigação realizada pelo professor Francisco Ernesto Xavier da Rocha, que resultou na monografia A influência do uso de vídeos no ensino de Química: estrutura da matéria, defendida no dia 4 de maio de 2013, no curso Mídias na Educação (SP), é um exemplo de pesquisa sobre aspectos da didática com o uso do vídeo. O professor Francisco analisou o desempenho dos alunos, comparando os que tinham visto vídeos e os que não tinham, chegando à conclusão que as atividades envolvendo os vídeos melhoraram o aprendizado dos conceitos abordados. Na entrevista no vídeo acima, ele fala mais sobre o trabalho, ressaltando a contribuição do estudo para a sua prática.
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Livros de Educação para a Mídia
O Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS) da Universidade do Minho, de Portugal, está disponibilizando um conjunto de livros digitais voltados a pais e educadores, com indicações com respeito à mídia no dia a dia, tendo por base as investigações feitas pelo CECS. O primeiro livro é sobre a TV, e os outros são sobre os Videojogos e a Internet e Redes Sociais.
Acesse os livros na página do projeto - aqui.
domingo, 12 de fevereiro de 2012
Televisionários
O programa especial Televisionários, da TV Unesp, apresenta o início da televisão na cidade de Bauru (SP), com depoimentos dos pioneiros dessa empreitada. É um documento da memória da TV brasileira e de suas dificuldades e superações.
sábado, 4 de fevereiro de 2012
José Saramago no Roda Viva (1997)
O canal no YouTube do programa Roda Viva (aqui), da TV Cultura, disponibiliza algumas entrevistas na íntegra. Entre elas, a do escritor português José Saramago, em programa realizado em 1997.
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Trabalhos de cursistas
O uso do vídeo na escola

Trabalhos de cursistas
O uso do vídeo na escola
GoAnimate.com: utilização do vídeo em sala de aula by Biorose
Esse é mais um trabalho feito por cursistas do Mídias na Educação, nesse caso, voltando-se à discussão do uso do vídeo na sala de aula.
Os cursistas, para fazer o vídeo, utilizaram o site Go-animate, que é um recurso que você pode também tentar usar, inclusive com seus alunos.
Esse é mais um trabalho feito por cursistas do Mídias na Educação, nesse caso, voltando-se à discussão do uso do vídeo na sala de aula.
Os cursistas, para fazer o vídeo, utilizaram o site Go-animate, que é um recurso que você pode também tentar usar, inclusive com seus alunos.
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Trabalhos de cursistas
Um vídeo sobre rádio

Trabalhos de cursistas
Um vídeo sobre rádio
Temos solicitado que os cursistas façam apresentações e reflexões SOBRE os conteúdos, sobre as mídias, mais do que fazer COM as mídias.
Por exemplo, apresentar num vídeo ou áudio um projeto sobre um tema qualquer (ecologia, saúde, leitura, etc.) não significa pensar as mídias nesse projeto. Nada impede a tematização de práticas existentes, mas é fundamental refletir (numa produção midiática) como o uso das mídias permite "fazer diferente", fazer trabalhos que propiciam reflexões ou utilizem o que estudamos.
Como o trabalho mostrado faz isso?
Os alunos conseguiram de forma didática apresentar o conteúdo do vídeo, trabalhando as noções de convergência midiática, pesquisa e criatividade, conforme esses aspectos se colocam no desenvolvimento de seu trabalho.
No caso, sem as mídias não existiria a própria experiência, ou ela seria muito diferente. Tecnologia ou metodologia? As boas experiências, no caso das mídias na educação, buscam conjugar ambos os aspectos. E os trabalhos midiáticos devem e podem demonstrar isso.
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
Especial sobre Educação a Distância
O site da MultiRio apresenta uma série de matérias sobre a Educação a Distância (EAD), destacando suas características históricas e suas práticas atuais. Você pode ler a série aqui.
Acima você pode ver o trecho de uma iniciativa pioneira de integração entre a TV e a Educação, da telenovela João da Silva, produzida no início dos anos 70, que era complemento de um curso de primeiro grau.
Após o Leia Mais, inserimos a cronologia com certos marcos da EAD no Brasil, elaborada na matéria mencionada.
Crtl V - Video Control
CTRL-V from Ctrl-V on Vimeo.
Crtl V é um documentário realizado por Leonardo Brant que discute as condições atuais da indústria audiovisual global, marcada pelo domínio hollywoodiano, mas com novas possibilidades abertas pelo universo digital. O filme apresenta depoimentos de pesquisadores e produtores, comentando a importância que uma educação para o audiovisual pode ter. O filme possui um site, com mais informações e depoimentos (aqui).
Segundo o diretor:
![]() | Ctrl-V é propositivo. Vislumbra a possibilidade de uma nova indústria, multiprotagonista, capaz de promover a autorrepresentação, a conquista de autonomia e independência no campo simbólico. Mas não é romântico, aponta desafios para a educação, para a regulação do mercado e convoca os realizadores audiovisuais para uma nova atitude diante das oportunidades geradas com a convergência audiovisual." |
domingo, 18 de dezembro de 2011
Transmissão de vídeo on-line
Nesse sábado, dia 17 de dezembro, realizou-se um encontro presencial com cursistas das ofertas 2 e 3, no qual, além da discussão de aspectos gerais da feitura da mnografia, foram feitas reuniões dos cursistas com orientadores, para falar sobre o trabalho.
Uma inovação interessante desse encontro foi a utilização de transmissão pela web. Foi utilizado o serviço do site BlogTV. Nele, um usuário pode criar uma conta e um canal em que transmita vídeos ao vivo. No início, na reunião, houve um problema com o som, que depois foi resolvido. E, então, foi bastante produtivo o uso dessa ferramenta, sendo que até alguns orientadores conversaram com orientandos por ela, como no caso da foto acima. O vídeo é transmitido e há também um chat, meio pelo qual os cursistas interagiam com a equipe.
Na próxima postagem, vamos falar mais sobre o encontro.
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Balanço 2010 e novidades do Blogger
No pequeno vídeo abaixo são mostrados alguns dados sobre a plataforma de criação de blogs Blogger, do ano de 2010, e também novos recursos da mesma.
domingo, 29 de agosto de 2010
Aspectos legais e éticos do YouTube

segunda-feira, 7 de junho de 2010
Programas da TV Escola no site

Existem muitos programas e vídeos interessantes, como os da série Caminhos da Escola, cujo primeiro episódio você pode ver abaixo, e que traz uma entrevista com o jornalista e apresentador de TV Marcelo Tas.
Navegue no site e conheça outros vídeos educativos de qualidade!
Revista TV Escola: TV e educação

A última Revista TV Escola (disponível aqui) apresenta uma matéria que discute as relações entre a TV e a educação, apresentando marcos importantes desse relacionamento e salientando possibilidades que a TV digital coloca para os processos educativos.
A Revista traz ainda matérias interessantes sobre o Portal do Professor, as mudanças ocorridas no programa Salto para o Futuro da TV Escola e discussões sobre o uso das tecnologias na educação.
sexta-feira, 4 de junho de 2010
TV e escola: entrevista com a pesquisadora Gláucia Guimarães

A professora e pesquisadora da UERJ, Gláucia Guimarães, autora do livro TV e Escola: discursos em confronto, entre outros trabalhos, foi entrevistada pela tutora Wania Malafaia e cursistas de sua turma o ano passado.
É uma discussão rica sobre a TV e o vídeo no processo educativo. Gláucia Guimarães falou, entre outros pontos, dos "mecanismos de sedução" da televisão, uma experiência com esse meio na educação de crianças e a ressignificação das práticas escolares a partir da apropriação das linguagens, textos, gêneros e tendências discursivas.
Leia a entrevista, a partir do "Leia Mais"
Será possível utilizarmos a televisão e o vídeo a favor do para processo educativo? De que formas?
Acho que é possível sim. Acho que temos que aprender com os discursos e efeitos de sentido produzidos na tevê e tentar modificar os discursos que são muito comuns na escola. O que há na TV que falta à escola?
Os discursos na/da escola, na maioria das vezes, são muito chatos e autoritários. Geralmente eles tendem a interditar a introlocução. Isto, porque geralmente “descrevemos” ou “definimos” as coisas, de acordo de uma visão legitimada: por exemplo, “cadeira serve para sentar, há um acento e um encosto, que comporta uma pessoa...” Não contamos uma história sobre uma cadeira, onde podemos nos sentir a vontade para dar o nosso colorido ao objeto de estudo, nos apropriando dele.
Além disso, na escola super valorizamos a escrita em detrimento de várias outras linguagens. Nossos trabalhos são escritos, nossas leituras são de textos escritos. Geralmente imagens, vídeos, textos multimidiáticos não estão presentes na escola e quando estão, nos fazem ler “criticamente” só para “achar o que há de mau” no texto ou “ganhar a nota do bimestre”. Geralmente não o lemos para fruir, curtir, expressar, comunicar.
Já na TV, na maioria dos programas, o discurso é lúdico, articula realidade e ficção (até nos mais “sérios” como os telejornais), deixando espaço, ou parecendo dar espaço, para darmos nosso colorido, nossa opinião ou visão.
Então, isto nos faz pensar: será que é possível incorporar este discurso na escola?
Como podemos nos apropriar dos discursos televisivos na escola? E, como são produzidos os discursos na TV e como eles podem ser trabalhados, lidos e produzidos na escola?
Os efeitos de sentido (os discursos) na televisão tendem a apresentar a televisão não só como democrática (capaz de abarcar as opiniões do povo) - por meio do que chamei de efeito de interlocução - como também tendem a exibir a TV como “espelho do real”. Há um terceiro efeito, que tende a associar as pessoas, as situações e o “real” como espetacular, como fantásticos objetos consumíveis.
Na escola podemos nos apropriar deste discurso, não como apenas como retórica – como nos discursos televisivos -, mas como abordagem para, de fato, tornar as relações na escola mais democráticas, como parte do “real” e mais visíveis, superando o “muro” simbólico da escola que a separa do restante da sociedade.
Na sua tese de doutorado, você aborda os "mecanismos de sedução" discursivos presentes na televisão. Na sua opinião, como o professor pode se apropriar deste "discurso sedutor" e transformá-lo em processo educomunicativo?
Vou exemplificar melhor os efeitos de sentido que são produzidos na TV, para que possamos entender melhor como funcionaria no processo comunicativo na escola:
O “efeito de interlocução” é produzido pela presença em imagem e/ou som de pessoas “reais” (não são atores ou são atores desconhecidos representando pessoas comuns da sociedade), de modo a dissimular que o texto apenas “capturou”, e não “representou”, a opinião de pessoas comuns, tendendo a produzir a ilusão de que todos podem participar do que está sendo projetado. Outro aspecto da produção deste efeito é o apelo a temas consensuais, geralmente de cunho educativo ou moralista, defendidos por variadas imagens e vozes.
O “efeito de real”, “de fazer ver e fazer crer no que faz ver” (Bourdieu, 1997, p.28), é produzido pelas imagens estáticas e em movimento, pelos sons e falas de pessoas e situações “reais”, representadas de modo a caracterizar uma transmissão ao vivo e imparcial em que, articuladas, uma enfraquece, diverge ou reforça a outra, produzindo a impressão de transparência na representação do referente que, por conseguinte, pode possibilitar a confusão entre a representação e a realidade representada.
Para dar ainda mais realismo às imagens e aos sons apresentados, há outro efeito do qual o discurso televisivo lança mão: o “efeito de hiper-real.” As linguagens procuram invariavelmente exacerbar o caráter emocional do quê ou de quem está no foco das câmeras, através de enquadramentos, movimentos e efeitos especiais na imagem e no som e, ainda, na produção de legendas que explicam o que é preciso ver ou ler, tornando o referente mais dramático e emocionante.
Ainda na sua dissertação de mestrado, você analisou dois programas infantis, de uma emissora de TV Nacional. Como você utilizou este recurso com seus alunos, em sala de aula?
Usei como um espaço de produção de sentidos, como um texto que interagimos por meio dele...
Naquela época lecionava para uma turminha de educação infantil. Procurei saber o que eles gostavam de assistir na televisão. Disparado, o Castelo Rá-Tim-Bum era o mais assistido por eles. Como o Rá-Tim-Bum era veiculado em horário próximo, eles também o assistiam.
Então, os trouxe para as aulas. O objetivo que a turma tinha era, baseados nos dois programas, escrever ou fazer um programa de televisão que todos gostariam de assistir e enviar para os produtores dos programas infantis que víamos.
À medida que eles iam fazendo o programa, eles iam analisando os textos e iam vendo o que, para eles, funcionava no texto televisivo. Eles diziam que tinha que ter uma história, que não tinha que ser como o Rá-Tim-Bum, se identificavam com os personagens do Castelo Rá-Tim-Bum e os incluía no programa deles, viam que tinha que ter música, entre outras coisas que pudemos analisar, fazendo a nossa própria produção, uma leitura nossa, uma forma de apropriação dos programas, dos discursos e das linguagens televisivas.
Nós filmamos nosso programa, mas não pudemos enviar para os produtores do Rá-Tim-Bum e do Castelo Rá-Tim-Bum. Na época (por volta de 1995), não tínhamos recursos como temos agora: câmera digital, You tube para veicular, etc.
No entanto, o objetivo foi alcançado, vivenciamos uma experiência que não ficou como mais um trabalho a ser feito na escola, mas como uma experiência de comunicação com a sociedade.
Qual a faixa etária destes alunos e seus comportamentos e reações durante os programas televisivos, em sala de aula?
A faixa etária era de 4 aos 6 anos. Eles gostaram muito da experiência e se sentiram verdadeiros cineastas e produtores de programas televisivos. Acho que ampliou bastante as formas que usavam para comunicar, não somente na escola, mas na vida deles.
Hoje faço isto com meus alunos de graduação. Por exemplo, neste momento, ao trabalharmos algumas questões essenciais na disciplina de didática, pedi que eles registrassem, por meio de qualquer linguagem (imagem, som, palavra) como se sentiam e o que mais os marcou na sua história escolar. A partir disso, o objetivo era fazer campanhas para que não repetíssemos na escola o que não consideramos saudável (como este cartaz abaixo e como um vídeo sobre preconceito na escola, que vamos postar no YouTube), e divulgássemos as situações interessantes que vivemos também em nossa vida escolar.
Na sua Tese de doutorado, você também aborda o aspecto sedutor da narrativa televisiva, sobre como são construídos os discursos da TV e como podemos nos apropriar destes discursos na escola. A partir desta análise, você destacou três encaminhamentos para a apropriação das TIC e suas linguagens. Por favor, você poderia fazer um breve comentário sobre cada encaminhamento?
1. a superação da concepção do "uso" das tecnologias como mais um "recurso" de ensino;
Como falei anteriormente, não “uso” para “dar aula”, considero que os textos que circulam na sociedade deve circular nas instituições de ensino. Afinal, o nosso papel é fazer com que a gente possa participar mais ativamente na sociedade que estamos inseridos. Então, precisamos trabalhar com estes textos na escola, não para “ganhar uma nota na disciplina X ou Y”, mas para vivermos com mais autonomia e em sintonia com o nosso tempo e espaço comunitário.
2. a identificação de algumas condições para a aproximação entre as práticas comunicativas escolares e as práticas sociais;
Acho que a gente tinha que deixar de separar a escola da sociedade, os conteúdos dos conhecimentos, o estudo da vida... Temos que aprender a suplantar os muros da escola, praticando os conhecimentos na sociedade, agindo contra o que não achamos legal, fazendo campanhas, mobilizações, e reforçando o que achamos interessante, isto tudo através de textos do nosso tempo.
3. a ressignificação das práticas escolares a partir da apropriação das linguagens, textos, gêneros, tendências discursivas.
Lendo e produzindo textos para participarmos melhor da sociedade, a apropriação dos textos e linguagens que circulam, acontecerá naturalmente.
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Parabéns, professores
Hoje, dia 15 de outubro, dia do professor, desejamos muitas alegrias e conquistas a todos os mestres, em particular, aos que participam do Programa Mídias na Educação.
Abaixo, você poderá ver dois dos vídeos selecionados pela iniciativa da TV Escola (divulgada aqui) que buscou recolher "histórias de professor". São depoimentos que realçam a importância dos educadores na vida dos seus alunos e na sociedade. Vídeos como esses passarão a fazer parte da grade da TV Escola a partir de hoje.
Abaixo, você poderá ver dois dos vídeos selecionados pela iniciativa da TV Escola (divulgada aqui) que buscou recolher "histórias de professor". São depoimentos que realçam a importância dos educadores na vida dos seus alunos e na sociedade. Vídeos como esses passarão a fazer parte da grade da TV Escola a partir de hoje.
sábado, 3 de outubro de 2009
Mostra Geração comemora 10 anos

Durante duas semanas, o público assiste a longas-metragens internacionais, curtas brasileiros e filmes realizados pelo próprios jovens presentes nas oficinas. Todos os vídeos são postados no site de vídeos Youtube (veja o canal, aqui).
A Mostra Geração desse ano começou em 24 de setembro e vai até 8 de outubro. Confira o blog da Mostra - aqui. Abaixo, você pode ver um dos filmes produzidos por jovens que participaram do evento em 2007.
domingo, 27 de setembro de 2009
Mídia Jovem

Saiba mais sobre o projeto aqui.
Vale conhecer também os manuais utilizados no projeto, embora os conteúdos não vão além do que é discutido no Mídias na Educação, eles trazem outras informações. No manual de vídeo (aqui), algo útil é o modelo para autorização do uso de imagens de terceiros, mais detalhado do que o sugerido em outra postagem do blog.
O uso de vídeo digital em sala de aula
Nossa colega Karla Isabel Souza, que é doutora em Educação pela UNICAMP, elaborou um texto, refletindo sobre o uso do vídeo em contexto educativo, que dá pistas e recomendações para essa inserção do audiovisual na escola, sob uma perspectiva reflexiva.
Vamos ao texto de Karla, enriquecido pelos vídeos indicados.
O uso de vídeo digital em sala de aula: uma proposta pedagógica
Karla Isabel de Souza [1]
Karlaisabel.souza@gmail.com
A utilização de tecnologia no cotidiano da escola está ligada a uma mudança nas propostas curriculares e pedagógicas. É necessário observar quais são os conhecimentos que o educador tem para introduzir uma nova proposta. A proposta abaixo necessita que educador e estudantes tenham conhecimento em edição de vídeo, uma prática que está cada vez mais fazendo parte do cotidiano dos jovens, principalmente os que são "Nativos Digitais".
As produções que serão apresentadas revelaram que o uso da filmadora tem bons resultados. As produções aconteceram na EMEF – Escola Municipal de Ensino Fundamental de Campinas Dulce Bento Nascimento, sob a perspectiva de transformar a escola em um "Centro de Formação e Capacitação" (Freire, 2006), por isso representa uma mudança curricular e pedagógica. A proposta é de Paulo Freire, a ideia é ter na escola, num mesmo espaço, a possibilidade do educador se formar para o uso de tecnologia ao mesmo tempo em que produza e avalia materiais pedagógicos (Souza, 2006).
Quando os vídeos eram apresentados em sala de aula, o conteúdo era discutido, um momento bastante reflexivo em termos pedagógicos, pois se abordava questões sobre o conteúdo (curricularmente falando) e sobre o formato (como melhorar a produção). É o momento em que o educador tem a possibilidade de trabalhar com a interdisciplinaridade, e mesmo sem o objetivo direto, educador e estudantes acabam por desvendar os meios de comunicação de massa.
Outra questão observada se relaciona com a formação de ecossistemas comunicativos. A partir de uma crescente participação, com ampliação das capacidades técnicas, houve além de uma formação crítica com relação aos meios de comunicação uma melhora na comunicação entre educadores e estudantes. Como escreveu Gutiérrez (1998) sobre o uso de mídias em sala de aula, se trata de um processo de desafio duplo, de um lado melhorar a comunicação e de outro educar os receptores de consumidores passivos para críticos.
Nesse contexto podemos falar das produções, observando que o uso do vídeo em sala de aula apresenta pontos distintos que precisam ser comentados, são eles:
Este vídeo é o registro de um projeto desenvolvido após assistir o filme Kiriku. Durante todo o processo a educadora recolheu fotos e imagens, organizando a memória do trabalho. Por fim coloca todo o material na trilha de edição do computador e produz um registro seqüencial.
Estudantes em resposta a estímulo de educadora com relação a tema discutido (lixo) escrevem um roteiro e gravam.
Educadora e estudantes escrevem um texto (coletivo) em sala de aula, na parte técnica gravam e editam as imagens.
A ideia é fazer do momento de confeccionar um material um momento altamente pedagógico e político. A prática de fazer, de criar, de pensar, de projetar um material adequado, que corresponda à melhora das condições concretas, sociais da comunidade. A prática de executar, de avaliar, de medir a utilidade e a eficiência de um material é uma prática profundamente pedagógica (Paulo Freire, 2003).
Não é necessário que o educador produza todo seu conteúdo, ter acesso a outras fontes é fundamental. A prática de trocar materiais enriquece o trabalho do educador e para o produtor significa conhecer as necessidades do público.
A comunicação entre escolas, comunidade e televisão gera o que na Educomunicação (Soares, 2008) se denomina formação de ecossistemas comunicativos. É possível trocar conhecimento e melhorar as relações entre educadores, estudantes e comunidade.
A discussão sobre o uso do vídeo em sala de aula possui alguns pontos a serem refletidos. Primeiro pode contribuir com a construção de um formato de programa para um canal educativo, como uma proposta de diversificação de programação. Segundo, na educação, o êxito do emissor (educador) está condicionado à resposta do receptor (estudante), por isso acreditamos que a produção de audiovisual em sala de aula seja uma alternativa para a realidade que as TIC trouxeram para a sociedade. Também acreditamos que nos processos de ensino e aprendizagem, que fazem parte da comunicação persuasiva-sedutora, só cumprem seu objetivo se consegue provocar mudanças de comportamento no destinatário (na maioria dos caso corresponde ao estudante). O estudante está na maioria dos casos como destinatário, no entanto, como tratamos de um processo de construção de conhecimento, o estudante se torna o centro do processo, o que fará com que o mesmo mude de posição, tenha a posição de receptor e de produtor, alternando com o educador. Para o educador representa também uma grande mudança porque deixa de ser o detentor de conhecimento, terá o papel de mediador.
FERRÉS, J. (1992). Vídeo y educación. Barcelona: Paidós.
FREIRE, P. e GUIMARÃES, S. (2003). Sobre Educação (diálogos) – Vol.2. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
GUTIERREZ, F. (1998). Educação como práxis política. São Paulo.
SOARES, I. O. (2008). Mas, afinal, o que é educomunicação? http://www.usp.br/nce/aeducomunicacao/saibamais/textos/ site visitado em 28/04/2008.
SOUZA, K. I. (2005). Novas Tecnologias e Educação: Preparando a Escola para a Chegada da TV Digital Interativa. (Mestrado em Educação) – UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas. http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000380397
SOUZA, K. I. (2009). Vídeo Digital na educação: aplicação da narrativa audiovisual. Tese (Doutorado em Educação) – UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas, 2009. http://libdigi.unicamp.br/document/?code=000446165
SOUZA, K. I. (2006). Implantação de um Centro de Produção Escolar de conteúdo utilizando-se da linguagem do vídeo digital para um incentivo ao protagonismo juvenil a ser veiculado na TV Comunitária a Cabo de Campinas. XXIX Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, INTERCOM, Brasília. http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2006/resumos/R0792-1.pdf
[1] Pedagoga formada pela UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas. Mestrado e Doutorado em educação com ênfase em ciência e tecnologia pela UNICAMP. Desenvolvendo investigação de pós-doutorando na UCM – Universidade Complutense de Madri e USP – Universidade de São Paulo.
Vamos ao texto de Karla, enriquecido pelos vídeos indicados.
O uso de vídeo digital em sala de aula: uma proposta pedagógica
Karla Isabel de Souza [1]
Karlaisabel.souza@gmail.com
A utilização de tecnologia no cotidiano da escola está ligada a uma mudança nas propostas curriculares e pedagógicas. É necessário observar quais são os conhecimentos que o educador tem para introduzir uma nova proposta. A proposta abaixo necessita que educador e estudantes tenham conhecimento em edição de vídeo, uma prática que está cada vez mais fazendo parte do cotidiano dos jovens, principalmente os que são "Nativos Digitais".
As produções que serão apresentadas revelaram que o uso da filmadora tem bons resultados. As produções aconteceram na EMEF – Escola Municipal de Ensino Fundamental de Campinas Dulce Bento Nascimento, sob a perspectiva de transformar a escola em um "Centro de Formação e Capacitação" (Freire, 2006), por isso representa uma mudança curricular e pedagógica. A proposta é de Paulo Freire, a ideia é ter na escola, num mesmo espaço, a possibilidade do educador se formar para o uso de tecnologia ao mesmo tempo em que produza e avalia materiais pedagógicos (Souza, 2006).
Quando os vídeos eram apresentados em sala de aula, o conteúdo era discutido, um momento bastante reflexivo em termos pedagógicos, pois se abordava questões sobre o conteúdo (curricularmente falando) e sobre o formato (como melhorar a produção). É o momento em que o educador tem a possibilidade de trabalhar com a interdisciplinaridade, e mesmo sem o objetivo direto, educador e estudantes acabam por desvendar os meios de comunicação de massa.
Outra questão observada se relaciona com a formação de ecossistemas comunicativos. A partir de uma crescente participação, com ampliação das capacidades técnicas, houve além de uma formação crítica com relação aos meios de comunicação uma melhora na comunicação entre educadores e estudantes. Como escreveu Gutiérrez (1998) sobre o uso de mídias em sala de aula, se trata de um processo de desafio duplo, de um lado melhorar a comunicação e de outro educar os receptores de consumidores passivos para críticos.
Nesse contexto podemos falar das produções, observando que o uso do vídeo em sala de aula apresenta pontos distintos que precisam ser comentados, são eles:
- O educador produtor de conteúdo
Este vídeo é o registro de um projeto desenvolvido após assistir o filme Kiriku. Durante todo o processo a educadora recolheu fotos e imagens, organizando a memória do trabalho. Por fim coloca todo o material na trilha de edição do computador e produz um registro seqüencial.
- O estudante produtor de conhecimento
Estudantes em resposta a estímulo de educadora com relação a tema discutido (lixo) escrevem um roteiro e gravam.
- Educador e estudante produzindo conhecimento juntos
Educadora e estudantes escrevem um texto (coletivo) em sala de aula, na parte técnica gravam e editam as imagens.
- A escola como ‘Centro de Formação e Capacitação’
A ideia é fazer do momento de confeccionar um material um momento altamente pedagógico e político. A prática de fazer, de criar, de pensar, de projetar um material adequado, que corresponda à melhora das condições concretas, sociais da comunidade. A prática de executar, de avaliar, de medir a utilidade e a eficiência de um material é uma prática profundamente pedagógica (Paulo Freire, 2003).
- A escola e os canais educativos trocam materiais e fazem parceria em produções
Não é necessário que o educador produza todo seu conteúdo, ter acesso a outras fontes é fundamental. A prática de trocar materiais enriquece o trabalho do educador e para o produtor significa conhecer as necessidades do público.
- Videoteca ligando escolas e outros centros de produção
A comunicação entre escolas, comunidade e televisão gera o que na Educomunicação (Soares, 2008) se denomina formação de ecossistemas comunicativos. É possível trocar conhecimento e melhorar as relações entre educadores, estudantes e comunidade.
Breve Conclusão
A discussão sobre o uso do vídeo em sala de aula possui alguns pontos a serem refletidos. Primeiro pode contribuir com a construção de um formato de programa para um canal educativo, como uma proposta de diversificação de programação. Segundo, na educação, o êxito do emissor (educador) está condicionado à resposta do receptor (estudante), por isso acreditamos que a produção de audiovisual em sala de aula seja uma alternativa para a realidade que as TIC trouxeram para a sociedade. Também acreditamos que nos processos de ensino e aprendizagem, que fazem parte da comunicação persuasiva-sedutora, só cumprem seu objetivo se consegue provocar mudanças de comportamento no destinatário (na maioria dos caso corresponde ao estudante). O estudante está na maioria dos casos como destinatário, no entanto, como tratamos de um processo de construção de conhecimento, o estudante se torna o centro do processo, o que fará com que o mesmo mude de posição, tenha a posição de receptor e de produtor, alternando com o educador. Para o educador representa também uma grande mudança porque deixa de ser o detentor de conhecimento, terá o papel de mediador.
Referências
FERRÉS, J. (1992). Vídeo y educación. Barcelona: Paidós.
FREIRE, P. e GUIMARÃES, S. (2003). Sobre Educação (diálogos) – Vol.2. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
GUTIERREZ, F. (1998). Educação como práxis política. São Paulo.
SOARES, I. O. (2008). Mas, afinal, o que é educomunicação? http://www.usp.br/nce/aeducomunicacao/saibamais/textos/ site visitado em 28/04/2008.
SOUZA, K. I. (2005). Novas Tecnologias e Educação: Preparando a Escola para a Chegada da TV Digital Interativa. (Mestrado em Educação) – UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas. http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000380397
SOUZA, K. I. (2009). Vídeo Digital na educação: aplicação da narrativa audiovisual. Tese (Doutorado em Educação) – UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas, 2009. http://libdigi.unicamp.br/document/?code=000446165
SOUZA, K. I. (2006). Implantação de um Centro de Produção Escolar de conteúdo utilizando-se da linguagem do vídeo digital para um incentivo ao protagonismo juvenil a ser veiculado na TV Comunitária a Cabo de Campinas. XXIX Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, INTERCOM, Brasília. http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2006/resumos/R0792-1.pdf
[1] Pedagoga formada pela UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas. Mestrado e Doutorado em educação com ênfase em ciência e tecnologia pela UNICAMP. Desenvolvendo investigação de pós-doutorando na UCM – Universidade Complutense de Madri e USP – Universidade de São Paulo.
Assinar:
Postagens (Atom)
-
Agenda & Cronograma
Acompanhe o calendários de ofertas e tarefas dos Módulos
-
Recursos Educativos
Conheça ferramentas da web que podem ter uso pedagógico
-
Educação, cultura e tecnologia
Fique por dentro de notícias da área da tecnologia, cultura e educação
-
Filmes e vídeos
Conheça audiovisuais que podem ampliar sua formação e colaborar com suas aulas
-
Publicações e E-books
Conheça as publicações do Mídias em São Paulo e outros livros digitais