Evento Memórias militantes

Imagens da Revolução Francesa

A Stanford University e a Bibliothèque nationale de France (BnF) trabalharam juntas para liberar mais de 14.000 imagens grátis relacionadas com a Revolução Francesa, que estão disponível neste site. São diversos formatos de imagens, como posters, arquivos e documentos sobre religião, política cotidiana, rivalidades políticas e conflitos sociais, princípios da revolução, sobre o Rei e a família real, sobre debates legislativos, etc. Acima você pode ver uma estampa com referência à Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.

E-book: São Paulo em Papel e Tinta – periodismo e vida urbana - 1890/1915

O livro eletrônico (e-book) São Paulo em Papel e Tinta – periodismo e vida urbana - 1890/1915 mostra como a imprensa fazia parte do cotidiano e das relações sociais da cidade no período estudado. Esta é uma edição atualizada do livro impresso de Heloisa de Faria Cruz, publicado em 2000 pela Educ, Fapesp, Imprensa Oficial do Estado de São Paulo e pelo Arquivo do Estado.

Neste novo formato, o leitor que estiver conectado à Internet poderá acessar links para 106 jornais e revistas dos acervos APESP e IHGSP, que são citados na obra.

Ditadura em Imagem e Som

A pesquisadora Caroline Gomes Leme fala, no programa Livros, da UnivespTV sobre seu trabalho a respeito de filmes que retrataram a ditadura militar. No trabalho, ela faz um mapeamento sobre como a ditadura foi pensada no cinema ao longo do tempo, abordando tanto os filmes em que ela é um tema central quanto plano de fundo das histórias.

E-book: Histórias do Futebol

O livro Histórias do Futebol, de Lívia Gonçalves Magalhães, foi lançado em 2010 e faz parte da coleção Ensino & Memória, do Arquivo Público do Estado de São Paulo, que objetiva divulgar materiais que possam auxiliar os professores das escolas de ensino fundamental e médio no uso de fontes históricas em suas aulas e também divulgar as potencialidades de acervos, como o da instituição mencionada.

Como soava a música grega antiga

Tentar reconstruir e tocar as canções compostas pelo antigos gregos há mais de dois mil anos foi a tarefa empreendida por diversos estudiosos, que analisaram antigos documentos com notações vocais. Estas, e outras fontes, permitiram dar uma acurada indicação de como tocar esta música milenar. No tocador, acima, você pode escutar a reconstituição de uma música feita pelos estudiosos.

Via Open Culture.

Missões: uma história guarani-jesuítica

Missões: uma história guarani-jesuítica from Lapis UFSC on Vimeo.

Dirigido por Karine Simoni, Rita Marchi, o pequeno documentário em vídeo Missões: uma história guarani-jesuítica (1998) apresenta didaticamente aspectos da a história dos Guarani nas Missões fundadas pelos padres jesuítas, na Região Platina, entre os séculos XVII e XVIII.

História da Animação

Cláudia Mogadouro

Animação significa DAR ALMA. Fazer animação significa dar vida a algo que não tem vida própria, que pode ser um objeto, um desenho.

A animação é tão antiga quanto os primeiros desenhos feitos pelo homem nas cavernas, na pré-história: animais desenhados com mais patas do que o real, dando a ilusão de movimento. Pesquisadores encontraram vários desenhos que representam verdadeiras narrativas animadas.

A animação se baseia numa ilusão de ótica, a chamada “persistência retiniana”, explicada por Peter Mark Roget, num artigo científico publicado em 1824. Ele explica que uma imagem captada pelo olho humano persiste na retina por uma fração de segundo. Se várias imagens forem projetadas de forma sequencial rapidamente, a retina as associa e a ideia é de movimento ininterrupto. Anos mais tarde, Joseph Plateau descobriu que o tempo que a imagem fica retida na retina é de um décimo de segundo, o que torna o movimento mais rápido que essa fração imperceptível para o olho humano.

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 Vídeo acima: trabalho do pesquisador e cineasta Marc Azéma, da University of Toulouse, que postula que as primeiras animações foram feitas em caverna (aqui).

A guerra sertaneja do Contestado

A guerra sertaneja do Contestado from Lapis UFSC on Vimeo.

O vídeo A guerra sertaneja do Contestado (2004) mostra uma entrevista com o professor Paulo Pinheiro Machado, autor da tese de doutorado “Um estudo sobre as origens sociais e a formação política das lideranças sertanejas do Contestado, 1912-1916”. O trabalho é uma produção do Laboratório de Pesquisa em Imagem e Som - Lapis, da UFSC, e é um bom conteúdo para o estudo desse episódio da história brasileira.

Olhar Contestado - desvendando códigos de um conflito

Olhar Contestado - desvendando códigos de um conflito (2012) é documentário que aborda a chamada Guerra do Contestado, conflito ocorrido na região sul do Brasil, numa região disputada pelos estados do Paraná e Santa Catarina. O filme busca explicar as razões do conflito, caracterizado, como Canudos, pelo teor de revolta camponesa, e mostra seus desdobramentos. Do ponto de vista da produção, o filme utiliza fotografias de Claro Jansson, que são animadas -- com a utilização de softwares livres --, de modo a reconstruir documentalmente o que foi o episódio. Essa utilização de ferramentas livres na produção audiovisual no filme é discutida pelos realizados num vídeo gravado na Campus Party.

O cinema na sala de aula - reconstruindo o cotidiano

Valter Aparecido Barcala

Cinema é história em movimento. Os irmãos Lumière criaram o cinema para registrar o cotidiano. Outros tiveram a ideia de reconstruir a história através do cinema. O cinema teve como berço a história, e é na história que ele busca inspiração.

Os filmes de longa-metragem, assim como as demais produções audiovisuais, representam uma produção cultural e, desta forma, devem ser utilizados como mais um recurso para o trabalho do professor. A abrangência de temas que podem ser abordados, a dinâmica cinematográfica, as várias mídias (imagem, som, fotografia) favorecem a apreensão e compreensão das questões levantadas em sala de aula. O cinema, imaginado, antes de tudo, como um instrumento de diversão, mostrou-se também como documento histórico, seja ele inspirado ou testemunha de um determinado evento.

Como toda produção cultural, os filmes históricos [1] são influenciados ou contaminados por ideologias, impregnando-se de determinadas mensagens políticas. O espectador tem que estar atento a essas “contaminações”.

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(Acima, o filme O descobrimento do Brasil (1937), dirigido por Humberto Mauro.)

A Imprensa Paulista na Ditadura (1964-1985)

O documentário em vídeo A Imprensa Paulista na Ditadura (1964-1985)(2007) foi realizado como trabalho de conclusão de curso por estudantes da Faculdade de Comunicação da FITO. Ele apresenta depoimentos de jornalistas sobre a repressão à imprensa durante o regime militar, explicitando também estratégias de resistência adotadas na época.

Arquivo Público promove oficina para professores

De 23 de abril a 13 de junho , sempre às terças e quintas-feiras, o Arquivo Público do Estado de São Paulo promove a oficina O(s) Uso(s) de documentos de arquivo na sala de aula.

O objetivo deste curso é levar o patrimônio documental para dentro da escola, em linha direta com o professor. As vagas são reservadas para docentes em exercício nas redes pública e particular de ensino. Profissionais ligados a arquivos, museus, centros de memória, centros de documentação e congêneres, também terão direito a uma percentagem das vagas.

As inscrições devem ser realizadas até o dia 05 de abril, no site do Arquivo Público. Acesse: http://www.arquivoestado.sp.gov.br/index.php.

Recursos para professores Linha do tempo - Perseguição e genocídio sob o Nazismo

 

A BBC produziu uma linha do tempo animada sobre a perseguição e o genocídio realizados pelos nazistas, no período 1933-1945. Os textos estão em inglês, mas são breves, e geralmente ilustrados por fotografias. É possível retroceder, avançar ou fazer a pesquisa em determinado período. Dessa forma, um tipo de trabalho didático que pode ser realizado é a divisão da classe em grupos, que coletem dados de certos anos e os organizem, inclusive traduzindo as informações (pode-se usar o Google Tradutor, como auxílio), para uma socialização das informações e discussão coletiva em classe sobre o assunto.

Via Rincón Didáctico Ciencias Sociales.

A protoanimação das cavernas

Um aspecto sugerido pelo filme "A caverna dos sonhos esquecidos", da postagem anterior, é que certos desenhos e pinturas pré-históricas poderiam, na verdade, corresponder à tentativa de criar a ilusão de movimentos, numa animação primitiva. O arqueólogo francês Marc Azéma defende essa ideia, e dá exemplos, no vídeo acima.

Via Open Culture.

História da África

Ainda sobre a história da África, você pode ver, acima, uma entrevista da historiadora Mary Del Priori fala sobre a pesquisa para o livro "Ancestrais, uma introdução à história da África Atlântica", que escreveu em parceria com Renato Pinto Venâncio. Essa entrevista é de 2004, para o programa Jogo de Ideias, do Itaú Cultural. A segundo parte da entrevista está neste link.

Recursos para professores Coleção História Geral da África

Publicada em oito volumes, a coleção História Geral da África foi um projeto editorial da Unesco, que está disponível on-line também em português. Ela é um reconhecimento do patrimônio cultural da África, permitindo compreender o desenvolvimento histórico dos povos africanos e sua relação com outras civilizações a partir de uma visão panorâmica, diacrônica e objetiva, obtida de dentro do continente. A coleção foi produzida por mais de 350 especialistas das mais variadas áreas do conhecimento, sob a direção de um Comitê Científico Internacional formado por 39 intelectuais, dos quais dois terços eram africanos.

Recursos para professores Documentário: Entre a suástica e a palmatória

A reportagem especial em vídeo, acima, da Revista de História da Biblioteca Nacional, mostra a influência nazista no interior paulista, nas décadas de 1930 e 1940. É apresentado o caso de um propriedade rural na qual existiam símbolos do nazismo, com a adoção de práticas racistas em relação a 50 crianças órfãs, a maioria negras, que viviam em situação análoga à escravidão. É um documentário que pode servir para a discussão de como essa ideologia totalitária difundiu-se, chegando até ao Brasil.

Memória do Teatro - Vestido de noiva

A atriz Yoná Magalhães fala sobre a montagem, dirigida por Sérgio Cardoso, de Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues, realizada em 1965. No depoimento, ela se refere ao acervo de Nelson Rodrigues, disponível no site da Funarte.

A música popular e o ensino de Historia

O professor e História Ramiro Bicca compartilhou algumas ideias sobre o trabalho pedagógico com canções populares, falando de sua experiência, nessa palestra TEDxUnisinos, realizada no ano passado.