quinta-feira, 5 de junho de 2014

Ler e escrever na cibercultura


Talita Moretto

Recentemente, fui questionada se as práticas que envolviam o conceito da educomunicação (ou mídia e educação) poderiam contribuir para incentivar o gosto pela leitura entre crianças e adolescentes, considerando que muitas pesquisas* realizadas em nível nacional apontam para o baixo índice dessa habilidade importante para a aquisição do conhecimento e para a formação do sujeito crítico.

É importante, antes de avaliar se os jovens integrantes de um grupo específico (uma sala de aula, por exemplo), leem ou não, os professores perguntarem-se até que ponto a cibercultura (relacionada aos fenômenos sociais relacionados à internet e às formas de comunicação em rede) está sendo contemplada naquele ambiente e quais são as possibilidades dadas aos alunos para reconhecer a leitura como parte do processo do seu letramento e da sua aprendizagem.

Um texto divulgado no portal Todos Pela Educação com o título “Leitura no papel ou na tela: a diferença está em quem lê” traz as considerações da professora da área de linguística da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), Rejane Dania, a respeito das diferenças entre a leitura em papel e na tela. Ela afirma que essas diferenças estão relacionadas com as características de quem lê, ou seja, idade, experiência em leitura e grau de contato com a tecnologia. Fatores individuais de cada leitor é que vão apontar se ele terá dificuldades em apreender os significados em qualquer um dos formatos. Então, conclui-se que o processo de leitura é o mesmo, independente do suporte, mas a capacidade de absorção depende do objetivo da leitura.

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