terça-feira, 20 de agosto de 2013

O Cinema de Disney


Cláudia Mogadouro

O cinema de animação é muito antigo, começou praticamente junto com o cinema. E foi se desenvolvendo paralelamente ao aperfeiçoamento da sétima arte: cinema mudo, cinema sonoro, cinema colorido e, depois, cinema digital. Tudo isso interferiu na popularização e na qualidade do cinema de animação.

No início do século XX, muitos curtas foram realizados. Poucos sabem que o primeiro longa metragem de animação chamou-se El Apóstol e foi feito na Argentina, em 1917, por Quirino Cristiani, um italiano radicado em Buenos Aires. O mesmo cineasta realizou, em 1930, o primeiro longa metragem sonoro de animação chamado Peludópolis.

Nos anos 1920 o primeiro personagem de animação a conquistar o público foi o Gato Félix, criação dos irmãos Fleisher (animadores britânicos que mais tarde criariam Betty Boop). A popularidade do Gato Félix gerou uma série de brinquedos com sua marca, mostrando o potencial mercadológico dos desenhos de animação.

Walt Disney, nos EUA, compreendeu a importância de criar narrativas com personagens bem construídos e com personalidade facilmente identificada com o público. Após ter sido passado para trás, por não ter registrado seus primeiros personagens (o Coelho Osvaldo e Alice), criou Mickey Mouse, em 1928, para competir com o Gato Félix. O sucesso foi imenso que em seguida criou Minnie Mouse, a namorada de Mickey. Depois vieram Pato Donald, Pateta e Pluto. Disney aproveitou que estava surgindo o cinema sonoro e o cinema em cores, desenvolvendo sua carreira já com essas tecnologias. Realizou vários curtas metragens premiados como Os Três Porquinhos (1933) e O Touro Ferdinando (1938). Foi dele o primeiro longa metragem de animação sonoro e colorido: Branca de Neve e os Sete Anões, até hoje um clássico! Outros longas metragens de Disney se tornaram clássicos na década de 1940: Pinóchio (1940), Fantasia (1940), Dumbo (1941) e Bambi (1942).

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