quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Rádio e cinema - I

A utilização de filmes pode colaborar na sensibilização para o trabalho com o rádio na educação? Se sim, como e quais filmes poderiam ser usados?

A tutora Wania Malafaia iniciou um debate como esse tema em sua turma. De imediato surgiram sugestões de filmes, como A era do rádio (Radio days, EUA, 1987), de Woody Allen. Ao mostrar a importância deste veículo no cotidiano dos Estados Unidos, na década de 1940, o filme pode ser útil para exemplificar uma situação vivida também em outros países, como o Brasil.

Mostra, assim, como o rádio foi - até o surgimento e popularização da TV - o grande meio de comunicação de massas, influenciando o imaginário dos ouvintes e possibilitando trocas culturais entre pessoas e países. Desse modo, Carmem Miranda, como mostra o vídeo abaixo, com trechos de A era do rádo, tornou-se uma cantora popular nos EUA.



Outro filme sugerido por Wania foi Meu nome é rádio (Radio, EUA, 2003), no qual Cuba Gooding Jr. interpreta um rapaz aficionado pelo veículo, e que por isso ganhou o apelido de "Radio". Após ser vítima de uma "brincadeira" por parte dos colegas, ele passa a ser protegido pelo treinador de futebol americano da escola, papel de Ed Harris. Segundo Wania, é um filme que aborda principalmente o valor da solidariedade.

Um filme comercial também interessante, que não aborda diretamente o rádio, mas o universo sonoro, é Um tiro na noite (Blow out, EUA, 1981), de Brian De Palma, em que John Travolta faz um técnico de áudio que começa a elucidar um assassinato a partir de uma gravação involuntária. O filme faz pensar, por isso, na importância da manipulação sonora, mostrando ainda, o que para os jovens já é algo histórico, procedimentos de edição do som analógicos.

Abaixo, os créditos de abertura do filme, que já indicam a importância que o som terá.



Você já usou algum filme como complemento ao trabalho com o rádio na educação? Qual e como o utilizou? Diga nos comentários.

Um comentário:

  1. Faltou na lista: Bom Dia Vietnã. Ou "o rádio em tempos de guerra", a quem servir? A quem o mantém, ou àqueles que o escutam?

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