terça-feira, 11 de março de 2014

Facebook e sala de aula


Marcus Tavares

Faço uso do Facebook para me comunicar com os estudantes, principalmente os do Ensino Médio. Por meio de um grupo fechado, encontramos uma forma rápida e dinâmica de trocar informações sobre as atividades da sala de aula, de tirar dúvidas e compartilhar arquivos. Funciona bastante. Se antes encontrava com a turma uma vez por semana, hoje, por meio da web, estamos conectados o tempo todo.

Parece que essa relação me aproxima mais dos estudantes. A rede social acaba se transformando numa ágora coletiva de trocas de opinião, pela qual passamos a nos conhecer melhor. Se isso interfere no rendimento escolar deles? Talvez sim. O que posso garantir é que tal relação, em alguns grupos, vem propiciando uma reflexão contínua sobre respeito e os usos da internet, a questão do direito autoral, os limites da exposição, a percepção do público e do privado, a figura pública e o uso de imagens e de vídeos.

Nesta semana, um grupo de alunos pegou uma foto minha, tirada na escola, e fez uma montagem, uma espécie de fotolegenda, brincando com a minha postura de ser um professor ‘rígido’ que cobra atenção, respeito e dedicação em sala. Uma brincadeira sem ofensas, dentro do contexto da turma. A imagem era para ser circulada somente no âmbito dos estudantes. No entanto, um deles mostrou para um ex-aluno, que resolveu publicar no Facebook. Em poucos instantes, vi a foto na rede, não no grupo fechado.

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