quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Espaço público, mídia e escola


O que dizemos ou fazemos no espaço público é, evidentemente, público. Embora isso seja um truísmo, nos dias de hoje, marcados pela hiperconexão, rapidez na circulação das informações e grande capacidade das instituições e indivíduos manipularem-nas, é algo que merece ser lembrado.

É fácil cometer erros, por exemplo, tornando públicos comportamentos e comentários mais ou menos cabíveis em círculos íntimos, mas incompatíveis com o debate esclarecido. Que o diga o economista e colunista da revista Veja Cláudio de Moura Castro. Como todo mundo que acompanha o noticiário sobre educação, assisti ao comentário de humor infeliz feito por ele numa audiência no Congresso (aqui).

Moura Castro tem opiniões sobre o Plano Nacional de Educação - PNE (ver esse artigo) que contextualizam a declaração: acreditando que o Plano possui uma série de “besteiras”, resolveu sugerir mais uma. Porém, a piada saiu do ponto.

Sem que isso abone o comentário preconceituoso, o que chama atenção é o quanto a hiperconexão e a indistinção entre o espaço público e o privado podem ter consequências negativas. Situações desse tipo bloqueiam o debate. O que talvez seja mais substantivo (mesmo na pequena fala do vídeo) na avaliação de Moura Castro é a ideia de “capital humano”, que ele associa fortemente à educação.

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Imagem: opensouceway/Caroline Madigan

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