Esse trecho (íntegra aqui) de Ken Knabb, de um texto introdutório de livro dedicado ao cinema de Guy Debord, aponta para uma característica central da obra cinematográfica desse intelectual: a radicalidade em termos de linguagem e idéias políticas. Não são filmes “fáceis” ou que procurem entreter ou apaziguar o espectador, pois era isso que criticava o teórico de A sociedade do espetáculo (uma boa resenha desse livro pode ser lida aqui).Técnica e esteticamente, os filmes de Debord estão entre as obras mais brilhantes e inovadores da história do cinema. Mas realmente estão mais para provocações subversivas do que para ‘obras de arte’. Em minha opinião, podem ser qualificados como os filmes radicais mais importantes feitos até hoje, não só por expressarem a perspectiva radical mais profunda do último século, como também por não terem nenhum real paralelo no mundo cinematográfico.”
Em tempos de Internet, os filmes de Debord encontram uma nova difusão. Nesse site (aqui) é possível encontra links para fazer o download dos mesmos (por vezes com legenda em português). E alguém colocou no YouTube, em duas partes, com legenda em português, o filme A crítica da separação (1961), reproduzido abaixo.
Postado por Richard Romancini
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