Apenas 2,7% dos estudantes secundaristas (de 15 a 19 anos) da América Latina e Espanha pensam em seguir uma carreira nas áreas de ciências exatas ou naturais. A média brasileira (de estudantes da cidade de São Paulo) é a mesma. Esse é um dos resultados da pesquisa Los estudiantes y la ciência, projeto do Observatório Ibero-americano de Ciência, Tecnologia e Sociedade (Ryct/Cyted), organizado pelo argentino Carmelo Polino. O trabalho pode ser acessado na íntegra por esse link.
Matéria da revista Pesquisa Fapesp (aqui) traz observações do organizador e outros autores, como o brasileiro Carlos Vogt. O primeiro nota que a investigação mostra “dados preocupantes para sociedades em cujas economias há uma intensa necessidade de cientistas e engenheiros, mas há um baixo interesse dos jovens por essas profissões”. Outro trecho merece atenção (o destaque em negrito é nosso):
Ainda segundo os entrevistados, o desânimo em face do desafio das ciências está ligado, em boa parte, à forma como elas são ensinadas, e reclamam que os recursos utilizados em sala de aula são limitados. Metade dos adolescentes tampouco acredita que as matérias científicas tenham aumentado sua apreciação pela natureza, nem que sejam fontes de solução para problemas de vida cotidiana." |
A utlização das mídias na educação pode tornar o ensino de ciências mais interessante e signficativo? Opiniões e relatos de experiências podem ser feitos nos comentários.
Nenhum comentário:
Postar um comentário