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sexta-feira, 3 de outubro de 2014
Protagonismo e colaboração: jovens se apropriam do espaço virtual para expressão e comunicação
Maria Izabel Leão
Com a popularização das redes sociais e da internet, muitos jovens estão se mostrando protagonistas no meio digital, utilizando as novas tecnologias de informação e comunicação (TIC) para não apenas se apropriar da cultura letrada, como também para criar e divulgar no ambiente on-line suas produções – poemas, contos, crônicas, resenhas, desenhos, fotos etc. Dessa forma, buscam expressar e compartilhar sentimentos, ideias e opiniões.
Uma dessas iniciativas é o Cronicanto. Seus criadores são jovens cronistas que se conheceram na semifinal da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, em Natal (RN), no ano de 2012. Vindos de diferentes localidades, de norte a sul do país, os jovens que se tornariam os criadores desse ambiente construíram laços de amizade e os fortificaram ainda mais no ambiente virtual, o que os levou à ideia de criar um espaço em que pudessem expor seus textos a outras pessoas.
No blog, cada cronista produz o seu texto e o envia para ser publicado, de acordo com o planejamento elaborado pelo grupo. Quem orquestra as publicações é a coordenadora, cronista e editora do ambiente, Aline Andrade, de 17 anos, moradora de Cruzeiro do Sul (AC). Aline conta que o blog já tem 24 autores, entre eles 5 homens. Muitos dos participantes revelam ter dificuldades em se expressar oralmente e encontraram no espaço virtual a oportunidade de comunicar o que pensam, como sentem e veem o mundo.
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terça-feira, 3 de junho de 2014
O que os jovens estão lendo?
Plataforma do Letramento
Segundo dados do Censo 2010, último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado em abril deste ano, um quarto da população brasileira é hoje formado por jovens, o que equivale a 51,3 milhões de pessoas de 15 a 29 anos. Já o estudo “Juventude que conta”, do Instituto Plural de Educação Aplicada (Ipea), publicado em 2013, revela que 85,2% dos jovens brasileiros colocam a educação como prioridade. Apesar disso, o último Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf), de 2012, aponta que, apesar de o país ter avançado nos níveis iniciais de alfabetismo, ainda há muito o que caminhar em direção ao pleno domínio de habilidades de leitura, compreensão e interpretação textual. Entre universitários, por exemplo, 4% são alfabetizados em nível rudimentar e 34%, em nível básico.
Por sua vez, a terceira edição do estudo Retratos da leitura no Brasil, de 2012, realizada pelo Instituto Pró-Livro (IPL), revela dados interessantes. De um lado, 28% dos entrevistados apontam a leitura (de jornais, revistas, livros, textos na Internet) como uma das atividades que gostam de fazer em seus momentos de lazer − destes, 58% afirmam ler frequentemente. De outro lado, 64% declaram que a leitura é fonte de conhecimento para a vida, 41% a consideram como fonte de conhecimento e atualização profissional e 35% afirmam que ela é fonte de conhecimento para a escola/faculdade. Também é interessante observar que, entre os gêneros mais lidos, estão os livros didáticos, religiosos, técnicos, infantojuvenis e de autoajuda.
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terça-feira, 27 de maio de 2014
O que é, afinal, o letramento digital?
Richard Romancini
Vou iniciar essa colaboração na Plataforma do Letramento tentando definir o tema a respeito do qual pretendo discorrer em alguns artigos: o letramento digital. Ao longo dos textos gostaria de avançar, discutindo aspectos que me parecem mais produtivos na abordagem do assunto, particularmente quando ele se relaciona com questões de aprendizagem e, por isso, com o cotidiano dos professores.
Os letramentos tradicionais, como se sabe, envolvem as práticas de leitura e escrita de textos. Não resta dúvida, então, que tanto o falecido escritor José Saramago quanto o ex-presidente (e também escritor) José Sarney são homens altamente letrados. Porém, em 2009 circulou pela internet um texto com um hilário diálogo fictício entre os dois. Nele, a suposta dificuldade de Saramago em limitar suas ideias aos 140 caracteres do microblog Twitter produzia diversos mal-entendidos de comunicação com Sarney.
A ficcionalidade do texto não prejudicava o humor. A graça estava numa possibilidade em que podíamos crer. Quem não conhece alguém letrado, em termos tradicionais, mas que na manipulação das novas formas de produzir, transmitir e consumir mensagens já não viveu situações constrangedoras? Os exemplos são inúmeros: o professor que entrou num site de vídeos pornográficos sem perceber que o projetor ligado ao seu computador transmitia o conteúdo para a classe, a funcionária que se queixou do trabalho numa rede social que seu chefe também lia, o ator famoso que divulgou por engano seu número de celular para milhares de seguidores numa rede social etc.
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terça-feira, 20 de maio de 2014
A produção literária para além dos eixos convencionais
Plataforma do Letramento
A literatura brasileira influenciou e influencia escritores ao redor do mundo. Do Romantismo de José de Alencar ao Regionalismo universal de Guimarães Rosa, a riqueza literária brasileira está preservada em bibliotecas, nas escolas e nos debates acadêmicos. Porém hoje se percebem manifestações literárias além desses espaços e instituições, articulando escritores, produtores culturais, entre outros agentes. Elas ocorrem nas ruas, nos bares, em espaços públicos espalhados pelo país, além dos ambientes em que as práticas de leitura e escrita costumam ser divulgadas.
A atuação do poeta Carlos Moreira é um exemplo concreto de articulação independente no intuito de promover a literatura regional. Nascido em João Pessoa (PB) e atual morador de Porto Velho (RO), Carlos organiza o Festival de Literatura da Amazônia (Flama), uma iniciativa do próprio poeta e de Marcos Aurélio Marques, seu amigo e parceiro. A proposta do festival é divulgar e fomentar a literatura da região. Com o slogan “A Amazônia está em toda parte”, a missão do festival, segundo Carlos, é criar pontes entre escritores de todo o país. Além disso, o Flama é uma tentativa de transformar a realidade de crianças e jovens locais, afirma Carlos. “Além de poeta, sou professor de Literatura e creio que as práticas letradas atuam positivamente na vida de cada pessoa.”
O poeta conta que seu interesse por literatura começou em casa, diante de estantes que abrigavam livros grossos. “Ninguém na família lia esses livros. Fui eu que, por curiosidade, comecei a ler. A minha fome de leitura se espalhou como um vírus: hoje todo mundo lê lá em casa. Meu pai quase não vê televisão, pois se dedica à leitura o tempo todo. É lindo de ver”, comenta Moreira.
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domingo, 11 de maio de 2014
Olimpíada de Língua Portuguesa: inscrições prorrogadas até o dia 15 de maio
Ainda dá tempo! As inscrições para a 4ª edição da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro foram prorrogadas até o dia 15 de maio. O Programa realiza um concurso de produção de textos para alunos de escolas públicas de todo o país. Os professores e as escolas também são envolvidos. Saiba mais e inscreva-se. http://bit.ly/1jpLufV
Via Plataforma do Letramento.
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